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VACINAÇÃO CONTRA A COVID

Gilberto afirma que ameaça de rejeitar novas doses surtiu efeito e número de vacinas estocadas caiu

23 Fev 2022 - 09:12

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Gilberto afirma que ameaça de rejeitar novas doses surtiu efeito e número de vacinas estocadas caiu
O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, revelou ter surtido efeito a ameaça feita dias atrás, de que Mato Grosso começaria a rejeitar novas remessas de doses das vacinas contra a Covid-19, por conta do alto número de imunizantes estocados no Estado.


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Na época, o secretário disse que só na Central de Imunobiológicos do Estado, o número de doses estocadas chegava a 600 mil, e passava de um milhão se somado aos estoques das prefeituras. Agora, de acordo com Gilberto, o número já caiu pela metade no estoque da SES.

“Minha fala foi para criar uma expectativa, até para se criar essa reação. Seria muito ruim para Mato Grosso pedir para que o Governo federal diminuísse o fluxo de vacina. Nós tínhamos em torno de 600 mil doses de vacina estocadas e hoje temos menos de 300 mil, então já há um esforço bem maior de todos os municípios, até parabenizo os secretários”, disse, em conversa com a imprensa nesta segunda-feira (21).

Gilberto parabenizas os secretários municipais que estão se articulando e montando estratégias para convencer a população sobre a importância de se vacinar, o que já teria resultado em uma curva ascendente na vacinação do público infantil, por exemplo.

Neste sentido, afirmou que a deputada Janaina Riva (MDB) tem razão ao defender a busca ativa da população para a vacinação contra a Covid-19. O gestor pontua que alguns municípios já adotaram sistema de “vacinação delivery”, como sugerido pela parlamentar.

“Tem município que tem unidades móveis percorrendo os bairros com alto-falante. Quando falamos de busca ativa, é efetivamente, dentro da estratégia de Saúde da Família, visitar os lares. Não tem nada de errado nesse tipo de sugestão, é o que temos que fazer. Inicialmente, de forma passiva, as pessoas procuram os postos de saúde, mas depois os poderes públicos precisam de forma ativa encontrar o cidadão e convencê-lo a vacinar”, pontuou.
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