Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) paralisam as atividades nesta terça-feira (16), em um movimento nacional que pede reajuste salarial de 19,99%. Atos e mobilizações estão sendo organizados pelos servidores públicos federais em todo o país. Em Cuiabá será realizado em frente a reitoria do Campus às 14h, e na Praça Alencastro, às 16h.
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De acordo com a Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinfut), este será um ultimato de sete dias ao Governo Bolsonaro. “Nós já temos o indicativo de greve aprovado para o dia 23 de março. Pela primeira, servidores federais de todas as carreiras estão unificados em torno de uma pauta comum. 19,99% é o mínimo, não cobre nem a inflação do período, e mesmo assim o Governo não nos recebe para dialogar”, destacou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Luzia Melo.
O índice cobrado pelos trabalhadores é referente a perda inflacionário registrada no Governo Bolsonaro e não leva em conta períodos anteriores. Além do reajuste, os servidores reivindicam o arquivamento da PEC 32/2020 (Reforma Administrativa), e a revogação da Emenda Constitucional 95 (Teto de Gastos exclusivo para as áreas sociais).
Foi lançado também o Comando Nacional de Mobilização e Construção da Greve, com o objetivo de unificar as iniciativas e fortalecer a organização das diversas categorias em todas as regiões do país.
(1).jpg "Servidores da UFMT paralisam atividades por reajuste salarial de quase 20%")
