O governador Mauro Mendes (UNIÃO) e membros da bancada de Mato Grosso se reuniram na última terça-feira (10) com o ministro do Tribunal de Contas da União Aroldo Cedraz para discutir a liminar dada por ele para barrar o Bus Rapid Transit (BRT). O encontro foi realizado depois de o Estado ter protocolado sua defesa, e, com isso, Cedraz tem três dias, regimentalmente, para dizer se irá cassar a liminar ou levá-la ao plenário do Tribunal.

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“[A reunião] foi boa, o governador levou uma exposição, ele já tinha protocolado a defesa em relação à liminar que tinha recebido o prefeito Emanuel, aí o ministro ficou de estudar. Ele explicou ponto a ponto, que não era mais financiado pela Caixa, que ele quitou todo o passivo que havia, ou seja, o financiamento, e o ministro, de forma respeitosa, educadamente, com sua equipe técnica ficou de analisar e nos próximos dias dar a decisão”, disse o senador Jayme Campos (UNIÃO) ao Olhar Direto.

A decisão do TCU, tomada na última sexta-feira (6), atendia a um pedido da Prefeitura de Cuiabá. Para Cordaz, o Governo realizou a licitação de forma “açodada” e não fez os estudos necessários para concluir que o BRT seria a melhor opção. O TCU havia negado pedidos anteriores da Prefeitura de Cuiabá, mas a gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) ingressou com diversos recursos. Em uma decisão tomada em outubro de 2021, a Corte já havia determinado que fossem feitos mais estudos para entender se o BRT seria a melhor opção.

Participaram da reunião com o ministro, além de Mauro e Jayme, o secretário-chefe da Casa Civil Rogério Gallo, o senador Wellington Fagundes (PL), o secretário de Desenvolvimento Econômico Cesar Miranda, o ex-senador Cidinho Santos (UNIÃO) e o deputado federal Neri Geller (PP).

Segundo Jayme, Mauro saiu esperançoso. “Ele [Cedraz] analisou muito bem, ele entende muito de mobilidade urbana, e respondeu de forma muito respeitosa às ponderações do governador, sobretudo aquilo que está na defesa, que é mais importante, que está anexado na defesa do Governo do Estado. Acho que está bem encaminhado”, completou.sso se reuniram na última terça-feira (10) com o ministro do Tribunal de Contas da União Aroldo Cedraz para discutir a liminar dada por ele para barrar o Bus Rapid Transit (BRT). O encontro foi realizado depois de o Estado ter protocolado sua defesa, e, com isso, Cedraz tem três dias, regimentalmente, para dizer se irá cassar a liminar ou levá-la ao plenário do Tribunal.