Apesar do intenso trabalho para colar sua imagem ao bolsonarismo, o senador Wellington Fagundes (PL) saiu em defesa das urnas eletrônicas e afirmou que o sistema é exemplo no mundo. Fagundes é pré-candidato ao Senado com apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). Para apoiar Fagundes, Bolsonaro rejeitou José Medeiros (PL) e Neri Geller (PP), ambos da base do atual governo.
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“Este assunto é um assunto que exige extremamente conhecimento técnico, é claro que as urnas eletrônicas hoje são exemplos no mundo”, afirmou Fagundes. “Fazer a fiscalização é um direito de todos os partidos, o nosso partido mesmo já se posicionou em investir parte do fundo partidário para que tenha fiscalização independente e esse assunto está sendo tratado com o próprio presidente Bolsonaro, uma contratação de uma empresa de caráter internacional para fazer isso”, completou o pré-candidato.
Diante dos questionamentos do presidente da República, Jair Bolsonaro, e de seus seguidores, Fagundes disse que já se reuniu com membros da Justiça Eleitoral. No encontro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou aos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não abre mão da possibilidade de contratação de empresa privada para auditar as eleições. A medida, no entanto, é vista como inviável pelos ministros.
Wellington foi eleito em 2014 na chapa do petista Lúdio Cabral (PT) e com apoio de governos petistas. Ao longo dos anos, o parlamentar foi se aproximando da ala mais ligada ao centrão e foi um dos defensores do governo Bolsonaro nos últimos três anos.
