A médica e pré-candidata ao Senado pelo PSB, Natasha Slhessarenko, vem seguindo a cartilha ditada pelo presidente da sigla em Mato Grosso, deputado Max Russi, e consolidado seu projeto, contrariando as expectativas de quem ainda aposta em uma aliança do partido com Neri Geller (PP).

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Segundo o deputado Allan Kardec (PSB), a legenda acredita no crescimento de Natasha num campo de eleitores fora da polarização entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

"Os pré-candidatos que estão colocados até então – Neri, Fagundes, Galvan – estão correndo na raia bolsonarista. Ela vem mais leve nesse sentido e tem mais afinidade com um eleitorado que é livre, que não está pressionado com Lula nem com Bolsonaro. Se vingarem essas três candidaturas ligadas ao Bolsonaro e a Natasha vier representando a centro-esquerda, ela ganha a eleição, essa é nossa visão”, disse.

Esta semana, Max – que até então vinha ponderando que Natasha precisava viabilizar sua candidatura - afirmou que a médica só não será candidata ao Senado pelo partido se ela não quiser. Sobre o acordo firmado com Neri Geller, disse que ele é a “preferência” do PSB apenas nesta hipótese.

Russi citou o crescimento do projeto, até então pouco empolgante, e levantou a possibilidade de lançamento de chapa avulsa à senatoria, afim de garantir aliança com o governador Mauro Mendes (UNIÃO).

“Cada dia que passa essa possibilidade tá mais distante [de aliança com Neri]. O PSB de fato tinha uma pré-conversa com o Neri, a gente gosta muito dele, mas hoje o partido cresceu e está com condições total de colocar 4 deputados estaduais eleitos, levar um federal e agora temos a Natasha como novidade no cenário”, reforçou Allan Kardec.