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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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dados desatualizados

Em Cuiabá, apenas 30% dos pacientes em fila de espera por cirurgias foram encontrados pela Central de Regulação

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Em Cuiabá, apenas 30% dos pacientes em fila de espera por cirurgias foram encontrados pela Central de Regulação
Em Cuiabá, apenas 30% dos pacientes que estão na fila de cirurgias eletivas foram localizados pela Central de Regulação. O número diz respeito às solicitações de 2015 a junho de 2021. O dado foi divulgado, nesta quarta-feira (25), pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Capital. 


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De acordo com a assessoria do Executivo Municipal, a pasta irá utilizar as unidades básicas de saúde para fazer a busca ativa dos pacientes nas respectivas áreas de abrangência. O novo mecanismo tem o objetivo de diminuir a quantidade de pessoas que aguardam por cirurgias eletivas.  

"O programa está disponibilizando 11.500 procedimentos cirúrgicos, mas até o momento apenas cerca de 30% dos pacientes foram localizados. Com a grande dificuldade de achar este público, porque ou estão com o telefone ou o endereço desatualizados no sistema, tivemos a ideia de pedir ajuda aos profissionais que estão nas unidades básicas", comentou Rafaely Metelo, coordenadora da Central de Regulação.

Ainda conforme a Prefeitura, para colocar a ideia em prática, a Central de Regulação está capacitando os profissionais das unidades, para que eles entendam como funciona o Sistema Nacional de Regulação (SISREG) e, com isso, sejam capazes de remover as pessoas que não forem encontradas ou que já não precisem mais do procedimento. 

"Fizemos um treinamento a princípio com os coordenadores das regionais, para eles entenderem como funcionará o processo e agora estamos treinando os coordenadores das unidades. Primeiramente, as equipes das unidades de saúde, que já têm contato com os pacientes de sua área de abrangência, vão tentar entrar em contato com eles, de acordo com a lista que a Regulação disponibilizará. Caso não consigam, os agentes comunitários de saúde (ACS) serão a ponte de apoio deles, porque eles sabem onde os pacientes moram e fica mais fácil para fazer a localização", explicou o analista de sistemas, Dejair José Pereira Junior, responsável por ministrar os treinamentos.

Os coordenadores de unidades ficarão responsáveis por localizar os pacientes de sua área de abrangência e, caso não localizem ou caso a pessoa não precise mais fazer a cirurgia, o coordenador poderá tirar da fila.

"Temos uma portaria que determina que se o paciente não for localizado após 3 tentativas sucessivas, a solicitação dele pode ser cancelada e ele retirado da fila. Dessa maneira poderemos dar oportunidade para aqueles que estão na fila aguardando, seguindo a ordem cronológica", disse Dejair.
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