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Barbudo defende CPI da Petrobras e rebate argumento de viés político: ‘Quando era CPI da Covid ninguém estava preocupado, né?’

26 Jun 2022 - 17:53

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Barbudo defende CPI da Petrobras e rebate argumento de viés político: ‘Quando era CPI da Covid ninguém estava preocupado, né?’
O deputado federal Nelson Barbudo (PL) afirmou que a questão da defesa da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ações da Petrobras está pacificada dentro do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o grupo quer transparência e não há viés político: “Quando foi para abrir uma CPI sobre o Covid ninguém estava preocupado, né? Se tinha uma pré-eleição, se não tinha, o Senado, no meu ver, para prejudicar a pré-campanha do Bolsonaro abriu [a CPI]”.


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Para Barbudo, a Petrobras precisa dar explicações sobre os aumentos sucessivos e explicar porque não está fazendo uso de seu “fim social”. Ele afirmou, inclusive, que chega a pensar que os reajustes são uma “sabotagem que estão fazendo à pré-campanha do presidente”.

“Não é possível subir 14% o petróleo? O dólar não subiu 14%, o barril de petróleo não subiu 14 %, então porque subir 14%? Não é 1,4%, é 14%. Nós fizemos de tudo com os líderes para tirar o ICMS, que alguns lugares é 24%, no outro dia a Petrobrás dá um aumento de 14%, quer dizer... a Petrobrás também tem que analisar a função social, que é o que eu estou batendo muito”, defendeu.

O parlamentar bolsonarista ainda afirmou que não houve mudança de viés em Bolsonaro, que inicialmente dizia que os preços altos eram por conta dos impostos e, agora, se volta à Petrobras. Barbudo afirmou que o governo fez uma força-tarefa e tenta atuar em todas as frentes.

“O governo tinha uma força-tarefa para tirar o ICMS dos estados e fazer uma reposição na esperança de que o preço abaixasse na bomba. Aí vem a Petrobras e não colabora? Vamos trabalhar em cima da Petrobras e ver o que está acontecendo porque precisamos deixar, independente do período eleitoral, que o povo tenha posição de trabalho. Agora, a Petrobras subindo a cada 30 dias 14%... em 90 dias o Brasil está inviável”, lamentou.

Como mais uma tentativa, o deputado afirmou que apresentará ao presidente a proposta de apresentar uma PEC ou PL para que a Petrobras pague o frete do combustível com parte do lucro que obtiveram nos dois primeiros trimestres de 2022. Desta forma, segundo ele, todos os municípios teriam combustível com o mesmo preço.

“Vamos levar essa ideia do presidente para ver se a diretoria absorve... [é] mais uma maneira de tentar baixar. O que tentamos fazer é dar condição de trabalho para o povo brasileiro, especialmente para o agro de Mato Grosso, os tratores, as grandes máquinas, a agricultura [usam gasolina e] vai ficar inviável daqui a pouco. Nós que representamos o nosso povo temos que tomar medidas, seja com CPI, com PEC, com PL, independente do que aconteça nós precisamos baixar o preço do Petróleo”, finalizou.
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