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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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MÃE FICOU SURPRESA

Com ferrete de gado, adolescente de 17 anos marca na própria pele número de Bolsonaro

Foto: Reprodução

Jovem cedeu a aposta de amigos que duvidaram que ele se queimaria com o marcador de gado

Jovem cedeu a aposta de amigos que duvidaram que ele se queimaria com o marcador de gado

Em 12 de junho, Guilherme Henrique Moreira Santos, de 17 anos, resolveu ceder a aposta de amigos enquanto estava responsável por marcar gados no assentamento Roseli Nunes, em Mirassol d'Oeste (a 300 km de Cuiabá), e usou o ferro quente para queimar na pele o número 22, que será usado pelo presidente Jair Bolsonaro nas eleições deste anos. 


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Ao Olhar Direto, a artesã Layane Moreira, de 36 anos, mãe do adolescente, conta que não concordou com a atitude do filho e que ficou surpresa quando ele levantou a camisa para mostrar que havia marcado a si mesmo com o ferrete usado nos gados. 

"Meu marido é responsável pelo leilão de gados e nesse dia aconteceu um evento beneficiente. Temos que seguir as normas e esse carimbo era para mostrar que o gado havia sido vacinado em 2022. Um grupo de amigos, um pouco esquerdistas, não sei... duvidaram que dele. E ele carimbou". 

A mãe lembra de ter explicado para o filho que os números ficariam marcados na pele de Guilherme durante um bom tempo. No entanto, o adolescente disse que não se importava, por ser apaixonado por Bolsonaro. A história se espalhou rapidamente e foi publicada pelo TM Notícias, de Araputanga. 

"Queria viralizar para connhecer o presidente. Não foi premeditado, mas ele viu como estava repercutindo nos grupos da cidade e falou: 'deixa, quem sabe chega no Bolsonaro e me dá oportunidar de conhecer ele'. Nunca teve nem vontade de fazer tatuagem, falei para ele que era para o resto da vida". 

A artesã conta que, na hora, o jovem suportou a dor de queimar a própria pele com o ferro quente. Agora, a ferida está descascando, mas a mãe afirma que ele não se arrependeu em nenhum momento. 

"Doeu, mas a ironia foi tanto que no momento ele suportou. Ele comentou que está dolorido, que dói quando a camiseta encosta, mas cicatrizando como se fosse uma ferida normal". 

Layane explicou que Guilherme é emancipado desde o ano passado, quando os pais pensaram que, dessa forma, ele poderia realizar o sonho de trabalhar com máquinas pesadas. 

"Não deu certo porque realmente ele tem que ser de maior. Mas ele tem esse dom, porque ele fez um curso de 35 anos e foi destaque. Tem paixão, por isso ele tem esse carinho pelo presidente. Tem muita vontade de conhecer ele". 

O assentamento Roseli Nunes é fruto da luta pela reforma agrária. Com cerca de 330 famílias em uma área de 10 mil hectares, que atuam na agricultura familiar. 
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