Após uma reunião que durou três horas no gabinete do governador Mauro Mendes (UNIÃO), o deputado estadual Max Russi (PSB) saiu cabisbaixo, e disse à imprensa que o PSB vai insistir na candidatura da médica Natasha Slhessarenko ao Senado Federal, mas de forma avulsa, sem apoiar nenhum candidato ao Governo do Estado.
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Segundo Russi, durante a reunião o governador chegou a ligar para o pré-candidato ao Senado Neri Geller (PP) e oferecer novamente a possibilidade de 'palanque aberto', porque para que isso acontecesse, seria necessário ter os três principais nomes ao Senado. Neri, no entanto, negou.
"O Mauro tentou agora, falou com Neri sobre palanque aberto, ele achou melhor não. Aí só dois... ele vai fechar com o PL. E vamos sair com a Natasha avulsa. Porque lá [na Federação] já está fechado, vai ser Márcia e Neri. (...) É ruim, mas está bom. Faz parte", lamentou Max.
Enquanto Russi se reunia com o governador, o ex-senador Cidinho Santos (UNIÃO) já havia falado em entrevista à Rádio Capital que o União Brasil estaria coligado com o PL de Wellington para o Senado Federal. Do outro lado da cidade, Geller participava do lançamento da pré-candidatura da primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) ao Governo do Estado.
Sem espaço, o PSB agora caminha para o lançamento de chapa avulsa com Natasha ao Senado, sem apoiar nenhum governador. No entanto, a reportagem apurou que a Federação Brasil da Esperança ainda tentará trazer o PSB para o grupo, oferecendo a primeira suplência de Neri Geller (PP).
O PSB aprovou em convenção na última semana o lançamento de Natasha ao Senado com o apoio ao governador Mauro Mendes. A ata, no entanto, ficou em aberto, porque o partido ainda tinha esperança de se coligar com o União Brasil e ter os dois suplentes da legenda do governador. Se o palanque ficasse em aberto, Natasha lançaria chapa pura, mas ainda apoiando a reeleição de Mendes. Nenhum dos planos se concretizou.
