O presidente estadual do PSB, deputado estadual Max Russi, minimizou as críticas a uma visível ‘contradição’ em o partido do candidato a vice na chapa de Lula (PT) estar na mesma chapa do partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), no caso de a suplência do senador Wellington Fagundes (PL) se confirmar sendo do PSB. Segundo ele, em política não se pode abrir mão de espaço.

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Na última quarta-feira (10), o deputado estadual Allan Kardec (PSB) apresentou este posicionamento à imprensa, e Max Russi disse que respeita, mas não concorda. “O deputado Alan Kardec tem uma posição forte dentro do partido, uma posição que é bastante respeitada e a gente está conversando com todo mundo. Eu acho que espaço político em política você não abre mão. Agora, desde que não gere um desgaste, constrangimentos ou algo nesse sentido”, argumentou.

Segundo o presidente, a regional do PSB em Mato Grosso teve aval da nacional para fazer estes arranjos, principalmente porque o objetivo é de fortalecer a sigla no estado, e um candidato a suplente poderia ajudar. “É o melhor para o partido, dentro da construção que nós estamos fazendo, eleger um deputado federal, elegermos ao menos três ou quatro deputados estaduais. Temos completo aval”, disse.

Ainda de acordo com Russi, se o PSB realmente formalizar o apoio a Wellington Fagundes (PL), a intenção não é liberar os correligionários. “Nosso interesse é caminhar todos juntos. Lógico que é preciso fechamento. Eu acho que esse fechamento definitivo irá acontecer somente no dia quinze [de agosto]”.