O deputado Dilmar Dal’Bosco (UNIÃO), líder do Governo na Assembleia Legislativa, afirmou que ouviu de deputados do PL que o senador Wellington Fagundes (PL) também não os procurou após sacramentar aliança com o governador Mauro Mendes (UNIÃO). A declaração veio logo após o deputado Eduardo Botelho (UNIÃO) dizer que se Fagundes “não tiver humildade, vamos liberar todo mundo”.
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“Eu conversei com o Botelho, porque acho que a convenção acabou de ser realizada. Tudo bem que já estamos no período eleitoral, mas acho que essa conversa ainda vai acontecer. Nós estamos no partido do governador, então temos que por obrigação estar com ele. Mas para Senado realmente temos que nos sentar e saber o que eles esperam de nós, ou é só um lado que estará com o Wellington? O Botelho foi verdadeiro, mas acho que vamos nos reunir sim”, minimizou o deputado, ao ser questionado sobre a fala de seu correligionário.
Dilmar ponderou, no entanto, que a demora em deliberar sobre o apoio de todo o grupo à candidatura de Wellington inviabiliza a estruturação da campanha, o que pode implicar em não ter o liberal, por exemplo, nos “santinhos” e demais materiais gráficos.
“Cada um terá seus custos, e aí vamos colocar quem [nos santinhos]? Candidato A, B ou C? Ninguém? Tudo isso precisa ser definido, eu sempre falei que apoio o Bolsonaro e o Mauro Mendes, para senador não teve conversa, ninguém me procurou”, disparou o deputado.
Dilmar revelou, ainda, que a queixa se estende a parlamentar do partido do próprio Wellington. “Hoje eu conversei com o deputado Elizeu, ele é do PL, e ele veio me pedir para que eu marcasse uma reunião com o Mauro, com o Gallo, com o Mauro Carvalho, pra poder promover esse encontro porque eles estão na mesma situação que nós”, disse.
Nos bastidores, a condução da formação desses palanques por parte de Wellington vem sendo bastante criticada. Isto porque seus pretensos aliados se queixam da falta de abertura do presidente do PL no Estado.
