Olhar Direto

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Política MT

DECLARAÇÃO À JUSTIÇA

Galvan é o mais rico e José Roberto o mais pobre entre os sete candidatos ao Senado; veja ranking

Foto: Olhar Direto/Montagem

Galvan é o mais rico e José Roberto o mais pobre entre os sete candidatos ao Senado; veja ranking
Com patrimônio avaliado em R$ 14.092.849, o presidente licenciado da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan (PTB), é o mais rico entre os sete candidatos ao Senado em Mato Grosso. O mais pobre, com R$ 125 mil, é o professor do Ensino Médio, José Roberto (Psol).


Leia também:
Com aeronave e cabeças de gado, Wellington declara patrimônio de R$ 9 mi; Carvalho tem R$ 22 mi

O levantamento feito pelo Olhar Direto leva em consideração o fato de todos os postulantes à Senatória já terem apresentado pedido de candidatura à Justiça eleitoral, sendo que Kássio e Feliciano Azuaga (Novo) já tiveram registros deferidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).

Conforme o DivulgaCand, o produtor rural tem na lista de bens declarados à Justiça eleitoral uma casa em Sinop (384 Km de Cuiabá) avaliada em R$ 2,4 milhões e R$ 4,4 milhões em conta corrente no Banco do Brasil.

O produtor rural também presidiu a Aprosoja em Mato Grosso e no ano passado foi alvo da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão. A ordem partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que investiga ataques aos ministros do STF. Foi acusado de estar usando recursos da instituição para financiar atos antidemocráticos durante as comemorações do 7 de Setembro, em prol do presidente da República.

Galvan tem Jairo Tomio Ishikawa (PTB) como primeiro-suplente. Ele declarou R$ 1.884.561,84 em bens, entre eles um apartamento no bairro Quilombo, em Cuiabá, avaliado em R$ 1,6 milhão. A empresária Gina Defanti (PTB) foi escolhida como segunda-suplente. À Justiça eleitoral, disse ter R$ 2.244.262. Na lista de bens, uma casa de R$ 500 mil no bairro Jardim Califórnia, na Capital, e outra em Chapada dos Guimarães, avaliada em R$ 600 mil.




Reeleição

Em busca da reeleição e com apoio do presidente Jair Bolsonaro, o senador Wellington Fagundes (PL) é o segundo mais rico na disputa. Declarou R$ 9.070.350,18 em bens, entre eles uma aeronave de R$ 150 mil; quatro veículos que juntos valem R$ 661,6 mil e 218 cabeças de gado avaliadas em R$ 1 milhão. O senador ainda possui duas casas em Rondonópolis no total de R$ 858,5 mil.

Primeiro-suplente, o ex-secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho (União), enfrenta sua primeira eleição e é o mais rico da chapa, com R$ 22.840.461,79 em bens. Declarou ações da empresa VYAS Logística e Participações S.A., que valem R$ 10,3 milhões.

Registrado como segundo-suplente, o produtor rural Joaquim Diogenes (PSB) tem patrimônio avaliado em R$ 11.313.167,87. Nome que pode ser substituído, o socialista foi eleito vereador de Nova Mutum (R$ 198 Km de Cuiabá) em 2004 e tem em seu nome cinco veículos, que somados chegam a R$ 813,5 mil.

Empresário da saúde

Primeiro-suplente do senador Wellington, Jorge Yanai (DC) tenta pela segunda vez ser o mandatário de Mato Grosso no Senado. Na coligação “A Força do Bem”, formada com o Agir, o médico declarou R$ 3.296.582,71 em bens.

Yanai diz ter participação de 60% no capital social do Hospital e Maternidade Dois Pinheiros, em Sinop, o que equivale a R$ 456 mil. A sociedade na empresa Yanai Participações Ltda. Foi avaliada em R$ 1,5 milhão. O médico ainda tem três veículos: duas Hilux (R$ 171,6 mil e R$ 176,4 mil) e uma ambulância (R$ 243,5mil).

O servidor público federal Paulo Cesar (DC) é o primeiro-suplente na chapa. Declarou uma casa e um veículo que somados chegam a R$ 452 mil. Na segunda-suplência, o também médico Egberto Berros (DC) tem patrimônio avaliado em R$ 650 mil.

Apoio petista

Candidato de Lula (PT) em Mato Grosso, o deputado federal Neri Geller (PP) perdeu R$ 5,9 milhões (65,57%) de seu patrimônio em quatro anos. Em 2018, quando foi eleito deputado federal, o progressista tinha bens avaliados em R$ 9.018.296,15; agora tem R$ 3.160.353,20.

Na lista de bens, o candidato declarou ter um terreno de R$ 1.187.500 e um apartamento avaliado em R$ 715 mil.
Primeira-suplente na chapa, a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia declarou patrimônio avaliado em R$ 1.314.441,37; pouco menos que em 2020, quando foi suplente de Valdir Barranco (PT) na eleição suplementar ao Senado – na época disse ter R$ 1.198.683,68.

O ex-vice-prefeito de Juína, Luiz Braz (PT), era o segundo-suplente. À Justiça eleitoral, declarou patrimônio de R$ 691.334,71. Em 2020, quando foi derrotado na tentativa de reeleição, tinha R$ 466.286,08 em bens. Braz, no entanto, foi substituído pelo presidente licenciado da Fetagri, Nilton Macedo (PT), que ainda não aparece no DivulgaCand.

Apoio da igreja

Inicialmente, Kássio declarou ter apenas um Gol avaliado em R$ 40 mil. No entanto, após o pedido de registro de candidatura, o vereador incluiu mais dois bens em sua declaração, um carro de R$190 mil e uma casa de R$ 200 mil; chegando ao patrimônio de R$ 430.021.

Esta é a terceira eleição de Kássio. Em 2020, declarou ter o mesmo veículo de R$ 40 mil e foi eleito vereador com 1.488 votos. Em 2018, pelo Podemos, concorreu a uma vaga na Câmara Federal, tendo 7.438 votos – neste ano declarou não ter bens em seu nome.

O 1º suplente na chapa é o Pastor Osmário Daltro (Patriota), que declarou patrimônio de R$ 191,8 mil – sendo um carro de R$ 46,8 mil e uma casa de R$ 145 mil. A 2ª suplente é a empresária Andrea Scheffer (Patriota), com bens avaliados em R$ 319 mil – na lista, um carro de R$ 150 mil e um apartamento de R$ 65 mil.

Primeiro confirmado

Primeiro a apresentar pedido de registro de candidatura no país, o candidato ao Senado pelo Novo, Feliciano Azuaga, diz ter R$ 350,4 mil em bens. Entre eles, o terreno agora avaliado em R$ 250 mil e uma casa de R$ 45,6 mil. Aos 41 anos, o candidato é formado em Economia e mestre em Economia Industrial e Inovação pela UFSC e doutor em Economia pelo PIMES-UFPE.

O primeiro-suplente na chapa, Nicacio Lemes Junior, 63 anos, listou patrimônio de R$ 453 mil. Já na 2º suplência, Mauro Yamashita, 43 anos, tem bens avaliados em 590 mil.

Nova tentativa

Em sua sexta candidatura seguida, o candidato pela Federação PSOL-REDE, José Roberto (PSOL), declarou patrimônio avaliado em R$ 125 mil. O montante é 19% maior que em 2018, quando disputou na 1ª suplência na chapa do Procurador Mauro (PSOL).

José Roberto tem os mesmos bens, uma casa que em 2018 valia R$ 80 mil e hoje está avaliada em R$ 110 mil; e um veículo que desvalorizou, passou de R$ 25 para R$ 15 mil.

Primeiro-suplente na chapa, Vanderley Guia (PSOL) declarou patrimônio de R$ 65 mil, sendo um terreno de R$ 25 mil e um veículo de R$ 40 mil. Na segunda-suplência, José Roberto tem o vigilante Manoel de Melo (PSOL), que declarou posse de um veículo de R$ 10 mil.

Atualizada às 10h59 de 16/08/2022 - Inicialmente, a reportagem afirmou que Kássio Coelho tinha apenas R$ 40 mil em patrimônio. O candidato, no entanto, havia incluído mais bens em sua declaração feita à Justiça eleitoral.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet