Nos últimos dias como deputado federal, Neri Geller (PP) confirmou ter aceitado o convite para ser secretário de Política Agrícola, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), comandado pelo aliado Carlos Fávaro (PSD).
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Neri, que chegou a ser cotado para virar ministro, aguardou o término do mandato para anunciar a decisão de comandar a secretaria especial. O parlamentar participou ativamente da equipe de transição do governo Lula (PT), após ter disputado vaga no Senado pelo grupo do petista.
Em discurso durante reunião na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Mato Grosso (Fetagri), em Várzea Grande, Neri destacou que Fávaro deu total autonomia para que ele montasse uma estrutura composta por pessoas comprometidas com o setor.
Além disso, destacou que a primeira missão é retomar políticas tradicionais, como as que estabelecem linhas de crédito para os produtores rurais, com taxa de juros acessíveis. Também citou o objetivo de investir na agricultura de baixo carbono, visando, principalmente, o mercado internacional. “Voltar com programas de armazenagem, um case de sucesso no Brasil, que ajudou a Agricultura, principalmente em Mato Grosso; o Inovagro, um programa de inovações tecnológicas nas propriedades rurais”.
Por fim, Neri garantiu empenho para a construção de um Plano Safra maior do que foi aprovado no último ano do governo Bolsonaro.
“Sabe quanto o Tesouro Nacional equalizou no Plano Safra pro médio, pequeno e grande produtor? R$ 2,4 bilhões. Em 2013 já foi R$ 11 bilhões. A agricultura mais que triplicou o seu valor de faturamento, o custo de produção aumento e a equalização baixou. Muita coisa para se fazer”, pontuou.