Político de longevidade, o senador Jayme Campos tratou de afastar qualquer cisão entre o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, e o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que travam duelo interno pela candidatura à Prefeitura de Cuiabá. Ao encontrar a dupla na solenidade de posse da nova diretoria do Tribunal de Contas (TCE-MT), nesta terça-feira (21), o parlamentar apostou no entendimento entre os dois.
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"São dois grandes amigos e, além de tudo, tem maturidade suficiente. No momento certo vão sentar e definir, o processo de maturação é longo, mas acho que vai dar tudo certo. O Fabinho e o Botelho são amigos, independente de qualquer coisa", afirmou.
Jayme pontuou que nos próximos dias, Botelho deve marcar uma conversa com o governador Mauro Mendes, que preside o diretório estadual da sigla. A expectativa é que do encontro haja uma definição se o deputado irá continuar na legenda ou obter a liberação para migar ao PSD, do ministro Carlos Fávaro (Agricultura).
O senador, no entanto, prega a permanência de Botelho. Acredita que uma ruptura neste momento será prejudicial ao partido. No entanto, em clara preferência ao presidente da ALMT, já afirmou defender a realização de uma pesquisa quantitativa como critério de escolha do candidato do União. Além disso, acredita que o deputado deve continuar filiado e apostar na convenção, em 2024, quando os delegados irão decidir qual nome será lançado - Jayme acredita que Botelho terá a maioria dos votos na eleição interna.
Sobre a reunião com Mauro, Botelho pregou cautela e disse que ainda não havia tratado sobre o assunto com Mauro, que retornou de agenda oficial na China e Índia. Garantiu, no entanto, que tal diálogo não passa de novembro.