O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), disse que a decisão de comprar os trens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Mato Grosso ocorreu após um estudo de viabilidade apontar que os vagões estão em bons estados para o uso.
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“Nós queremos com isso é ganhar tempo com esses trens que serão recuperados mantido, eles estão em bons estados mesmo tendo tempo de compra, são feitos testes diariamente a empresa que faz a manutenção deles, tem a guarda desses trens, fazem os testes e acompanham a área de cada de cada segmento, como a parte elétrica, parte dos trens, material rodante, a todo tempo”, disse em entrevista coletiva na última semana.
A expectativa é que o acordo entre os governos dos estados seja fechado na quarta-feira (19), em Brasília, no Tribunal de Contas da União (TCU), que intermedia a negociação. O impasse estaria no preço dos veículos.
Mato Grosso queria vendê-los a mais de R$ 1 bilhão, considerando a correção pela inflação deste de 2014, quando os veículos chegaram a Cuiabá, mas Bahia quer pagar algo em torno de R$ 650 milhões a R$ 700 milhões.
Jerônimo comentou que a intenção é adquirir os trens e colocá-los para funcionamento a partir do próximo ano.
“Estamos muito confiantes de que vai conseguir fechar isso com o TCU, para possamos fazer a última manutenção. A expectativa nossa é que a partir de 2025 possamos ter trechos dessa primeira etapa pronta é uma parte de cinco, seis quilômetros, se nós já tivermos esses trechos prontos, nossa expectativa é que esses trens já possam roda”, frisou.
As obras do VLT em Cuiabá e Várzea Grande começaram em 2012, mas foram paralisadas dois anos depois. O projeto, que consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos, foi substituído pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT) após rescisão do contrato com o consórcio responsável pela instalação do modal.