O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, confirmou que o lançamento do Plano Safra 2024/2025 acontecerá em Rondonópolis. Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (18), Fávaro comentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu que a edição fosse realizada no Centro-Oeste, uma das regiões mais produtores de soja, milho e algodão.
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Além do lançamento, Lula deve aproveitar sua presença na cidade para participar de outras agendas, entre elas, está na participação da inauguração do aeroporto e reunião com lideranças petistas para agendar sua próxima vinda ao estado para subir no palanque dos pré-candidatos a prefeito do partido. A data da visita não foi anunciada.
No entanto, a verdadeira intenção é que o petista tenha uma proximidade com o setor do agronegócio, que na última eleição grande parte da categoria apoiava a reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
“Provavelmente, o presidente quer fazer da agricultura empresarial no Centro-Oeste, em Mato Grosso, me pediu e a sugestão é que faça a Rondonópolis, já que tem outras demandas que vão ser anunciadas. Rondonópolis dá uma capilaridade que a gente não imagina. Estamos só fechando a data que tem a agenda do presidente também tem várias marcado”, contou.
Fávaro participou de uma reunião com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) com parlamentares que fazem parte da Frente Parlamentar da Agropecuária para discutir as propostas para a próxima safra. Ele comentou que o encontro foi bastante produtivo e ressaltou que o próximo plano será maior do que a safra anterior.
Ele destacou que um dos pedidos feito pelos congressistas é que o governo equalize os juros aplicados a financiamentos a agricultores.
“A expectativa é que continue avançando nesse sentido também nesse plano safra, porque nós temos que entender também a dificuldade do ministro Haddad. No mesmo momento que a gente cobra déficit zero, queremos o equilíbrio fiscal. Todos nós, inclusive ele, não é fácil dizer que você tem que aumentar o recurso do Tesouro para equalizar. Há um contrassenso na história, mas o compromisso de maior volume de recursos com os juros compatíveis com a atividade, esse está mantido inclusive pelo ministro Haddad”, disse.