Em meio a verdadeira enxurrada de processos na Justiça Eleitoral, os gastos dos candidatos à Prefeitura de Cuiabá com escritórios de advocacia já chegam a R$ 1,8 milhão, conforme prestação de contas parcial feita pelos postulantes até o dia 13 de setembro.
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Entre os quatro que sonham em comandar o Palácio Alencastro a partir de 1º de janeiro de 2025, Eduardo Botelho (União) é quem mais gastou, pagou R$ 1 milhão para o escritório João Bosco Ribeiro Barros Júnior Sociedade Individual de Advocacia.
Abilio Brunini (PL) disse ter gastado R$ 712 mil com serviços advocatícios. O escritório D’Moura & Ianhes Sociedade de Advogados recebeu R$ 360 mil para prestar serviços jurídicos para a campanha a prefeito e R$ 67,2 mil para os candidatos a vereador do partido. Outros R$ 142,4 mil foram pagos ao escritório Weliton Wagner Garcia Sociedade Individual de Advocacia (R$ 22,4 mil para as campanhas de vereador e R$ 120 mil para a chapa majoritária).
O escritório Maurício José Camargo Castilho Soares Sociedade Individual de Advocacia recebeu o total de R$ 142,4 mil – R$ 120 mil para cuidar dos serviços jurídicos da chapa majoritária de Abilio e R$ 22,4 mil das candidaturas à Câmara de Cuiabá.
Por fim, Lúdio Cabral (PT) pagou R$ 150 mil para o escritório José Patrocínio Sociedade Individual de Advocacia e mais R$ 30 mil paras Arlan Lino de Deus.
O candidato do MDB, Domingos Kennedy, ainda não declarou gastos com advogados.
Até esta terça-feira (17), Botelho é quem mais acumula gastos na corrida pelo Palácio Alencastro, declarou R$ 7.330.842,86; seguido por Abilio (R$ 7.140.325,76), Lúdio (R$ 1.844.658,04) e Kennedy (R$ 731.828,97).