A partir do dia 1º de outubro, os rios de Mato Grosso entram no período de piracema. O secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Alex Marega, destacou a intensificação das fiscalizações e dos investimentos planejados para coibir a pesca ilegal durante os quatro meses de restrição.

Leia também
A pedido da Justiça, Emanuel afasta Juares Samaniego da Secretaria de Meio Ambiente

De acordo com Marega, a Sema já possui uma estrutura de fiscalização definida, com equipes próprias na capital que atuam principalmente na região do Pantanal e da Baixada Cuiabana. Além disso, as unidades regionais no interior do estado são mobilizadas para fortalecer as operações nos principais pontos de pesca.

“Mensalmente, programamos ações exclusivas de fiscalização de pesca em cada uma das unidades regionais. Durante a piracema, intensificamos esse trabalho, e os fiscais se dedicam integralmente a isso”, explicou.

As operações ocorrem em horários variados, muitas vezes durante a noite e madrugada, com fiscais permanecendo em campo por até três dias consecutivos. A logística dessas ações envolve o uso de barcos para cobrir áreas de difícil acesso.

Um dos pontos destacados pelo secretário-adjunto foi o esforço para garantir que os recursos destinados à fiscalização sejam aplicados de forma estratégica durante a piracema.

“Já temos os veículos locados exclusivamente para fiscalização e as diárias dos fiscais definidos. A diferença é que concentramos a maioria desse recurso neste período crítico”, afirmou Marega.

Além das fiscalizações fluviais, há uma atenção especial para a fiscalização em mercados e restaurantes, onde é verificada a legalidade do estoque de peixes. A piracema encerra no dia 5 de janeiro de 2025.