Mesmo com registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral, a campanha da candidata Edna Sampaio a Câmara de Cuiabá já recebeu R$ 123.373,70 da Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), conforme dados do DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O limite total de gastos da petista é de R$ 727.981,92.
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Até o momento, Edna contabilizou R$ 132.123,71 em despesas, sendo R$ 57.132,30 já pagos. As informações foram consultadas nesta terça-feira no sistema do TSE.
Edna Sampaio já enfrentou duas cassações: a primeira em dezembro de 2023 e a segunda em junho de 2024, ambas por quebra de decoro parlamentar. Embora a vereadora tenha apresentado a documentação exigida para o registro de sua candidatura, a Justiça Eleitoral identificou um registro de inelegibilidade em seu cadastro.
Edna Sampaio já enfrentou duas cassações: a primeira em dezembro de 2023 e a segunda em junho de 2024, ambas por quebra de decoro parlamentar. Embora a vereadora tenha apresentado a documentação exigida para o registro de sua candidatura, a Justiça Eleitoral identificou um registro de inelegibilidade em seu cadastro.
No último dia 16, a petista apresentou pedido de renúncia à candidatura. Seu registro para concorrer em 2024 já havia sido indeferido pela Justiça Eleitoral, mas com a nova manifestação, Edna desiste de concorrer. Partido apresentou pedido de substituição de candidatura. Daiely Cristina Gomes de Oliveira deve concorrer no lugar de Edna.
Edna Sampaio vinha concorrendo como cabeça de chapa com o mandato coletivas “As 3Pretas (Edna, Day e Neusa)”. Esse tipo de mandato coletivo consiste na divisão de um mandato parlamentar entre várias pessoas, sem hierarquia e com as decisões ocorrendo em colegiado.
Por ser a “detentora” da chapa, a candidatura dela havia sido indeferida na Corte Eleitoral por conta da inelegibilidade consistente na perda de mandato por infração ao decoro parlamentar, sendo que a candidata ainda possui um processo de cassação pendente de decisão judicial.
“Venho, por meio desta, formalizar minha renúncia irrevogável e irretratável à candidatura, conforme disposto na legislação eleitoral vigente. Motivo minha decisão por razões de foro íntimo e pessoal, entendendo que, neste momento, a continuidade na disputa eleitoral não mais atende aos objetivos inicialmente pretendidos”, diz trecho do documento da renúncia.
Quem assumiu a chapa foi a liderança do movimento LGBTQIAPN+ Daiely Cristina. Edna e Neusa Baptista continuam no mandato coletivo ‘3Pretas’.