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Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

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INCOMPETÊNCIA

Maysa Leão pede exoneração de secretário de Saúde por atraso em mutirão de cirurgias eletivas

Foto: Assessoria

Maysa Leão pede exoneração de secretário de Saúde por atraso em mutirão de cirurgias eletivas
A vereadora Maysa Leão (Republicanos) pediu, nesta terça-feira (5), a exoneração do secretário municipal de Saúde, Deiver Teixeira, após apontar atrasos no início dos mutirões de cirurgias eletivas que deveriam ser realizados com recursos de emendas impositivas destinadas por vereadores. Segundo Maysa, o valor de R$ 30 milhões foi destinado à pasta para viabilizar os procedimentos, mas até o momento, a gestão dos recursos não tem surtido o efeito esperado.


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Em declaração à imprensa, Maysa argumentou que o secretário não conseguiu aplicar adequadamente os recursos disponíveis. "A saúde de Cuiabá, como eu falei na sessão passada, já foi demonstrado que o secretário Deiver não consegue gerir a saúde nem com dinheiro, porque nós passamos para ele 30 milhões de reais e ele não conseguiu usar. Então, é preciso a exoneração imediata do secretário", afirmou. A vereadora também destacou a necessidade de realocar parte dos recursos para outras unidades hospitalares do município, propondo que R$ 10 milhões sejam destinados ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e R$ 10 milhões ao Hospital São Benedito, deixando o restante para as cirurgias eletivas.

Para apurar as causas dos atrasos nos mutirões, Maysa protocolou um requerimento de convocação de Deiver Teixeira e do diretor da empresa contratada para realizar as cirurgias, SOS Saúde, Vânio de Jesus Jordani, para uma reunião na Câmara Municipal. O encontro está marcado para a próxima quarta-feira (6), às 9h, na sala da presidência, e será restrito aos parlamentares. A vereadora pretende realizar uma acareação entre o secretário e o diretor para esclarecer os motivos que levaram à paralisação dos procedimentos.

Maysa ressaltou que, conforme compromisso assumido anteriormente, o mutirão deveria realizar entre 200 e 300 cirurgias mensais, mas, segundo ela, foram realizadas cerca de 150 cirurgias por mês. “Ele [secretário] deixou muito claro aqui que foram feitas uma média de 150 cirurgias por mês. Então, o mutirão nunca começou. Pegou muito mal para ele, porque saiu da boca dele a comprovação de que ele não está cancelando o mutirão. Você não pode cancelar aquilo que você não começou”, concluiu.
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