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Quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

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"Não vou entregar a Mesa para o Comando, nem para Fávaro e nem para Botelho", diz Abilio sobre interferência no Legislativo

Foto: PodOlhar

O prefeito eleito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) está nesta quarta-feira (6) na Assembleia Legislativa para se encontrar com os deputados e fazer um pedido para que todos encaminhem emendas parlamentares para a capital e assim a futura gestão tenha finanças para começar os trabalhos no próximo ano. Além disso, o assunto Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá voltou ao centro das atenções quando Abilio atendeu a imprensa. 


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Ao lembrar que tem vereador da atual gestão sendo investigado por fazer parte da facção criminosa comando vermelho, Abilio foi enfático ao dizer que vai lutar para defender a Casa de Leis municipal e não vai deixar que influências de fora assumam o protagonismo dos vereadores. 

"Se a questão da Mesa Diretora for guerra, vamos enfrentar a guerra. Eu não vou entregar a Mesa para comando, para Fávaro, para Botelho. Não vou entregar para nenhum desses grupos não", disse. Na continuidade da entrevista a reportagem do Olhar Direto questiona se o "comando" citado por ele seria a facção comando vermelho. E Abilio completa. 

"Olha lá, tem um vereador na Polícia Federal respondendo sobre isso. Não vou entregar a Mesa da Câmara para o comando, não vou entregar a Mesa para Fávaro e nem para Botelho. E se for lutar para defender, eu vou lutar e defender o interesse do Poder Legislativo. Não vamos aceitar negociação. Não vamos aceitar faca no pescoço e nem ceder à pressão daqueles que estão do lado errado do jogo", completou. 

Vereador investigado

Quando cita o vereador que está sendo investigado pela Polícia Federal, Abilio está se referindo a Paulo Henrique (MDB), que foi preso na Operação Ragnatela, que investiga uma facção criminosa responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas da capital. Paulo foi preso por suspeita de lavagem de dinheiro e usar do cargo de vereador para beneficiar o grupo criminoso. 

Além disso, mesmo investigado ainda disputou a eleição com tornozeleira e não conseguiu se reeleger para a próxima legislatura municipal. Ele está proibido de frequentar órgãos públicos, incluindo a Câmara de Cuiabá e a Secretaria de Ordem Pública. 
 
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