A família do advogado mato-grossense João Marcos Araújo Sousa, de 24 anos, acredita que o jovem morreu após comer uma ostra contaminada. O rapaz estava de férias em Natal (RN) quando, no dia 30 do mês passado, começou a passar mal e foi levado para uma unidade de saúde. Depois, foi transferido entubado para um hospital da capital, onde morreu.
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Formado em Direto pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Barra do Garças, neste ano, o jovem era natural de Ribeirão Cascalheira (a 781 km de Cuiabá), onde seu corpo será enterrado. Sua família está fazendo um PIX solidário, a fim de ajudar nos custos do translado do corpo do rapaz.
Sandro Saggin, dono do escritório onde João Marcos trabalhava, explicou que todos estão consternado com a morte do jurista, que estava em sua primeira viagem a férias quando a fatalidade aconteceu.
"A gente está muito consternado, sem chão. Fechei o escritório ontem por luto em sinal de luto, em respeito a ele. Tenho mantido o contato com a família, principalmente a mãe, que foi para lá [Rio Grande do Norte]. A gente tá sem ter o que dizer e saber entender tudo isso", disse em entrevista à imprensa local.
Saggin ainda explicou que logo após consumir os produtos, o jovem começou a passar mal e imediatamente foi levado, já entubado, para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital no distrito de Tibau do Sul, no litoral do estado. Na unidade, os médicos suspeitaram que o rapaz tivesse uma embolia pulmonar, mas o diagnóstico logo foi descartado após exames constatarem a presença de uma superbactéria nos órgãos do jovem. Por conta da gravidade da situação, ele foi transferido para outra unidade hospitalar em Natal, onde faleceu.
Após saberem da morte do jovem, amigos que estavam com ele começaram a suspeitar que ele tenha tido uma reação após ter contato com algum prato, principalmente uma ostra, já que João não tinha o hábito de fumar e beber.
"Ele não bebe, não fuma, é um menino novo que não tinha comorbidades [...] desde quando chegou lá, no domingo (27), ele comeu frutos do mar, marisco, e dentre essas coisas, também tinha uma ostra quase vivo. Então, o que se suspeita é que o alimento estava contaminado", afirmou Saggin.
Por fim, o advogado também compartilhou que a família do jurista realiza um PIX solidário a fim de transladar o corpo de João para Ribeirão Cascalheira, onde ele deve ser enterrado. O rapaz passou por uma autópsia na terça-feira (5), a fim de identificar a causa da morte. Depois de liberado, o cadáver dele será levado até Goiânia e, na sequência, até o município mato-grossense.
Quem puder ajudar, envie um PIX para Adriana Araújo de Freitas Sousa, mãe de João, pela chave CPF: 926.363.301-00.
Comoção
A morte precoce e repentina do advogado deixou arrasados parentes e amigos, que o homenagearam nas redes sociais.
O advogado foi descrito como um jovem trabalhador, dedicado e com um futuro brilhante.
“Eterno Dr. Joãozinho, um exemplo de pessoa e profissional, tenho a certeza que está junto ao Pai nesse momento”, disse uma mulher identificada como Verônica.
A advogada Laura Grespan, amiga de João Marcos, afirmou estar arrasada com a perda.
“Eu sentirei sua falta todos os dias e em todos os momentos. [...] Espero ter sido pra você 1% do que você foi pra mim. Sua vida e memória são eternas, as risadas que você me arrancou foram as melhores. Eu te amo para sempre meu amigo João Marcos”, disse.