O desaparecimento do gaúcho Alziro Gonçalves Neto, 78 anos, completa dois meses nesta segunda-feira (11), e a Polícia Civil, junto com o Corpo de Bombeiros, retomaram buscas por uma região de mata no bairro Tijucal, em Cuiabá. O idoso morava sozinho em um quarto alugado no bairro, e não tem familiares na Capital.
O trabalho nesta segunda-feira foi realizado com auxílio de um cão farejador do Corpo de Bombeiros. Investigações apontam que o idoso teria pegado um ônibus errado e descido na área próxima à mata.
Uma das filhas de Alziro, Silvana Gonçalves, 51 anos, esteve em Cuiabá nos últimos dias para conversar com a Polícia Civil. A família do idoso mora no Rio Grande do Sul. Segundo ela, câmeras de monitoramento no centro de Cuiabá flagraram o aposentado no último dia 11 de setembro.
“A hipótese é que ele pegou um ônibus errado, geralmente ele vai para o centro da cidade, para ir ao posto de saúde, almoçar, fazer suas coisas, e retorna para casa no Tijucal. Essa é a rotina, só que nesse dia ele pegou um ônibus para o Pedra 90, e os policiais identificaram por uma câmera no centro e pelo cartão de ônibus, que registra as linhas que ele pegou nos últimos dias, e justo nesse dia ele pegou um diferente”, conta ao Olhar Direto.
Uma das possibilidades é que o idoso tenha percebido que pegou o ônibus errado e descido na região que passa o trevo do bairro Tijucal para o Pedra 90, na área de mata. “Foram realizadas buscas e as autoridades acreditam que a probabilidade de ele estar sem vida é muito grande, por do tempo, do calor, o fato dele ter marcapasso, isso deixaria bem debilitado”.
Silvana reforça que a Polícia não acredita que o idoso tenha sido assaltado, e as possibilidades de algum crime foram descartadas. A família apela para que as buscas não acabem até o encontro de Alziro.
O desaparecimento
A família de Alziro notou o desaparecimento no dia 11 de setembro, pois ele não deu notícias e não costuma dormir fora de casa.
“Ele mora em Cuiabá desde 2001, sempre morou no Tijucal. A proprietária da casa nos avisou depois de três dias. Ela é uma senhora idosa. E logo, começamos a procurar”, disse Simone.
“Ela [proprietária] disse que ele é bem conhecido lá, que muita gente o conhece, que é bem comunicativo. Essas pessoas comentaram que ele não aparecia há alguns dias. Não souberam precisar quando foi a última vez que o viram. Através da assistência social procuramos nos hospitais, postos de saúde e até no IML”, conta Simone.
Qualquer informação sobre o paradeiro de Alziro deve ser repassada à Polícia Civil, pelos números (65) 98173-0565 ou 197.
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