O prefeito eleito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), disse que acredita que não terá um “bom relacionamento” com a Câmara Municipal caso o vereador Jefferson Siqueira (PSD) seja eleito presidente da Mesa Diretora no biênio 2025-2026. Durante entrevista na manhã desta segunda-feira (11), o futuro prefeito argumentou que as bandeiras do parlamentar não o representam.
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“Os atos que nós tínhamos que fazer a gente já fez, a gente já informou os vereadores o nosso desejo e a gente não deseja que o Jefferson Siqueira seja o presidente da Câmara. Se for, não teremos um bom relacionamento com a Câmara”, disse Abílio ao chegar ao Palácio Alencastro para tratar com o atual prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), sobre a transição.
Jefferson é cabeça de uma chapa que faz oposição à base de Abílio no pleito visando o alto escalão da próxima Legislatura. O ainda deputado federal defende o nome da vereadora eleita Paula Calil (PL) como candidato do grupo.
“Nós não vamos ter um bom relacionamento pelo que ele representa. Nós não podemos aceitar, pelo menos eu não tenho interesse em me relacionar, com o que ele representa”, projetou Abílio.
Sem citar nomes, Abílio tem afirmado desde a semana passada que a facção criminosa Comando Vermelho (CVMT) estava financiando compra de votos da Mesa Diretora. Além disso, o prefeito garantiu que o ministro da Agropecuária, Carlos Fávaro (PSD), e o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), estavam influenciando no pleito.
“Ele (Jefferson Siqueira) representa Fávaro, representa a esquerda, representa outros interesses e eu não tenho interesse. A gente vai governar para todos, não para ele. Governar para todos não tem problemas, governar pra ele tem problema. Eu não tenho interesse em conversar com ele”, garantiu.
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