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Terça-feira, 10 de dezembro de 2024

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Cantora trans foi decapitada por vender drogas sem autorização do CV, afirma delegado

Foto: Reprodução/ Instagram

Cantora trans foi decapitada por vender drogas sem autorização do CV, afirma delegado
O delegado Bráulio Junqueira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Sinop (500 km de Cuiabá), garantiu que a cantora trans Santrosa (PSDB) foi brutalmente assassinada por vender drogas sintéticas sem a autorização da facção criminosa Comando Vermelho (CVMT).


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“Foi essa a motivação. Não tem outra. Já está provado que foi essa a motivação”, enfatizou o delegado à reportagem do Olhar Direto. Apesar da conclusão da autoridade policial, ninguém foi preso até o fim da tarde desta segunda-feira (11).
 
Os assassinos agiram com extrema crueldade. Santrosa, que ficou na suplência da Câmara Municipal de Sinop na eleição de outubro, foi decapitada pelos assassinos e jogada em uma região de mata. O corpo dela foi encontrado apenas no domingo (10) por investigadores da DHPP.
 
Após a morte, o presidente estadual do PSDB, deputado Carlos Avallone, disse que ia solicitar ao presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), que acione Governo do Estado e ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para que adote providências para interromper a atuação de facções criminosas, principalmente na região norte do estado.
 
“Vou fazer um pedido aqui ao presidente da Assembleia para que peça ao governador e ao ministro da Justiça para que a gente tenha maiores providências, principalmente na região norte, Sinop e Sorriso, e Mato Grosso de forma geral. Aqui todo final de semana a gente vê execuções e agora todo mundo denunciando, inclusive o povo, na parte política e tal, nós estamos vivendo um momento muito grave”, ressaltou.
 
Após a informação, a reportagem acompanhou os trabalhos na Casa Legislativa, mas o presidente do Legislativo estadual não informou se houve avanço no pedido.
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