Um dos principais argumentos dos defensores de uma anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro era a suposta “ausência de armas” no movimento que pedia fechamento do Supremo Tribunal Federal e não aceitava a eleição presidencial que reconduziu Lula (PT) ao Planalto. Há pouco dias, o senador Wellington Fagundes (PL) verbalizou essa tese (
veja aqui), quando chegou a pedir “paz e desenvolvimento econômico” para o país. O problema é que o atentado a bomba realizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13), atinge em cheio esse argumento. Francisco Wanderlei Luiz, autor do ataque e morto na explosão, foi candidato pelo PL e criticava o STF constantemente nas redes sociais. Ele é parte do mesmo movimento político e ideológico do 8 de Janeiro.