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Quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

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'autonomia e eficiência'

Secretaria de Justiça não significa fim do crime organizado, mas é uma resposta, avalia Botelho

Foto: Reprodução

Secretaria de Justiça não significa fim do crime organizado, mas é uma resposta, avalia Botelho
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (UNIÃO), elogiou a proposta do governo Mauro Mendes para a criação da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) e disse que essa é uma das várias ações do governo do estado tem adotado para combater o avanço das organizações criminosas. 


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Contudo, ele ponderou que a medida não significa decretar do fim da atuação das facções no estado. Por isso, diz ele, o estado vai agir para combater na ponta as ramificações desses grupos criminosos presentes nas diversas regiões até que elas sejam efetivamente extintas.  

“O Comando não é daqui [de Mato Grosso] e nem o Primeiro Comando. Aqui estão apenas filiados e vamos combater uma ponta. Então dizer que vamos acabar com o crime organizado… nós não vamos acabar, mas vamos dar uma contribuição nacional agindo dentro do estado para que o país possa extinguir de vez esse crime organizado”

O projeto que cria a Secretaria de Justiça foi aprovado em duas votações na sessão desta quarta-feira (27). De acordo com o texto, o principal objetivo é proporcionar maior autonomia e eficiência à gestão da política penitenciária, da política socioeducativa e da política estadual sobre drogas, cujas competências atualmente estão alocadas na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). 

“Esse é, sem dúvida, um passo importante que nós estamos dando para combater o crime organizado dentro do estado. A Polícia Militar não tem dado trégua para os bandidos. Aqueles que ousam enfrentar a PM têm recebido respostas duras. Agora é preciso atuar especificamente na questão financeira dessas organizações criminosas. Com essa estrutura tenho certeza que o Ministério Público, Tribunal de Justiça, Assembleia e governo vão dar uma resposta a altura a essas organizações”. 

Além do cargo de secretário de Justiça, a pasta terá 3 cargos de secretário adjunto; 4 superintendentes; gerentes, assessores técnicos, um chefe de gabinete, e 14 chefes de núcleo. 

Os servidores, os cargos em comissão e as funções de confiança relativos às competências relacionadas aos sistemas penitenciário e socioeducativo e à política estadual das drogas serão removidos, cedidos ou transferidos para a Secretaria de Estado de Justiça e distribuídos mediante ato do Poder Executivo
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