A Comissão de Ética e Decoro da Câmara de Vereadores de Cuiabá se reuniu nesta quarta-feira (27) e a expectativa era que fosse entregue o relatório final do processo de cassação do vereador Paulo Henrique (MDB). Contudo, isso não aconteceu. O relator Kássio Coelho (Podemos) revelou que não concluiu o relatório para esclarecer o fato de que um servidor da Câmara, nomeado no gabinete do vereador Paulo Henrique, foi o responsável por protocolar um pedido de vistas na Casa de Leis no dia 19 de novembro com a assinatura do próprio Paulo Henrique. O objetivo era suspender a comissão. Durante a reunião, os parlamentares exibiram o vídeo de Gabriel Bello Moraes protocolando o pedido de vistas. O protocolo foi descoberto por conta do horário. Com isso, os vereadores aprovaram que o servidor seja ouvido na próxima segunda-feira (2), às 14h, para dar explicações sobre a situação. Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), presidente da Comissão, disse que solicitou explicações às autoridades sobre a possibilidade da legalidade desse contato entre Paulo Henrique e seu funcionário de gabinete. O vereador é réu na Justiça por denúncias de ligação com a facção criminosa Comando Vermelho na organização de shows nacionais e na lavagem de dinheiro em casas noturnas da capital.
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