O deputado estadual Thiago Silva destacou que o MDB passa por um momento de renovação, incluindo a escolha da nova liderança estadual e possíveis alianças estratégicas para 2026 com a direita.
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Nacionalmente, a sigla discute a formação de um grupo com Republicanos e PL, similar ao que ocorreu na eleição municipal de São Paulo, quando os partidos estiveram no palanque de sustentação a Ricardo Nunes.
Ele destacou que essa articulação pode influenciar também em Mato Grosso, incluindo um alinhamento de projetos entre lideranças estaduais, como Janaina Riva e o PL, para uma disputa ao Senado Federal.
“Existe também uma possibilidade de o MDB, em nível nacional, caminhar com o Republicanos e o PL. Não uma federação, mas uma composição, uma aliança, assim como aconteceu agora na eleição municipal em São Paulo”, comentou.
Para 2026, o MDB em Mato Grosso quer chegar “renovado”, para isso acontecer, cogita em uma nova presidência, afastando o atual cacique da sigla, o ex-deputado federal Carlos Bezerra, e a entrada de novas lideranças como Jayme Campos (União), Eduardo Botelho (União) e Max Russi (PSB).
“É uma discussão que eu acredito que vai se aprofundar mais no ano que vem. Nós temos alguns nomes de liderança no Estado que trabalham para ocupar a presidência do partido, como Juarez [Costa], como Janaina, meu nome também está à disposição do partido, mas é uma discussão que acho que cabe ao ano que vem. O Bezerra está como presidente, vem desempenhando bem o trabalho, então a gente tem que aguardar aí primeiro os desdobramentos e ir até o ano que vem”, defendeu.
O parlamentar reconheceu que o MDB enfrentou desafios nas últimas eleições, mas ressaltou que isso faz parte do contexto político atual e da necessidade de reorganização interna.
“Eu acho que é um momento de renovação do MDB, assim como outros partidos passaram por esse momento de renovação. Apesar de em alguns municípios o partido não ter obtido vitória, saiu muito bem e teve uma boa votação. A gente entende que é mais uma questão do resultado eleitoral, do momento que aconteceu aí em razão da força do Bolsonaro no Estado, e o partido vai discutir e esperar também as discussões a nível nacional”, comentou.