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Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

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Mauro diz que polarização tira foco dos debates importantes para o país e alerta que “Brasil pode ficar a Argentina”

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro diz que polarização tira foco dos debates importantes para o país e alerta que “Brasil pode ficar a Argentina”
O governador Mauro Mendes (União) criticou o debate antecipado das eleições de 2026 ao invés de temas importantes para o desenvolvimento do país. Conforme o governador, essa postura faz com que assuntos significativos fiquem em segundo plano.


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“O Brasil não aguenta isso. A gente acaba uma eleição, agora já estamos falando em eleição de Senado, de governador, de presidente, e acabando de sair de uma eleição de prefeito. A agenda política é muito intensa, e a agenda do país fica em terceiro, quarto plano”, afirmou Mendes durante o Fórum Exame de Infraestrutura nesta terça-feira (10).

Ele destacou problemas estruturais como a dívida fiscal e o déficit previdenciário, temas que, segundo o governador, são negligenciados enquanto o país segue discutindo polarizações políticas.

“Como é que não se resolveu o problema da dívida fiscal? Como é que não se resolveu o problema da previdência? O déficit da previdência no ano passado foi de 342 bilhões. O Brasil está envelhecendo, a quantidade de gente aposentada vai aumentar. Vamos esperar quebrar?”, questionou.

Mauro lembrou da crise econômica na Argentina, alertando para o risco de o Brasil enfrentar uma situação semelhante no futuro.

“Isso é morte anunciada. Olha a Argentina, vai quebrar, quebrou. O que vai acontecer com o Brasil, um país tão grande, tão heterogêneo, se acontecer algo?”.

Mauro Mendes enfatizou que, embora o setor privado brasileiro seja eficiente, um colapso do governo afetaria toda a estrutura nacional. Ele defendeu a necessidade de um debate mais profundo e menos focado em ideologias políticas.

“O grande navio que estamos dentro chama-se Brasil Governo. Se o governo tiver um problema gigante, contamina todo mundo e arrasta todo mundo para baixo. Precisamos sair desse debate pequeno de direita e esquerda e focar no que pode nos tirar dessa condição de ser apenas um país do futuro”, frisou.
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