A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) apresentou na quarta-feira (11) um pedido formal ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para investigar as práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja. Após quase duas décadas de vigência do acordo, a associação decidiu agir diretamente como representante dos produtores rurais mais impactados, apresentando evidências e argumentos técnicos e jurídicos que apontam "efeitos nocivos" do pacto sobre a livre iniciativa e a economia regional. O pedido argumenta que o acordo promove práticas que violam o princípio da livre concorrência e impõem barreiras supralegais aos produtores, prejudicando diretamente suas atividades econômicas e o desenvolvimento sustentável das comunidades locais. Mato Grosso tem a maior produção de soja do país e a quarta maior do mundo, com 44 milhões de toneladas (IMEA) – mais do que as safras da China e da Índia somadas. Estima-se que cerca de 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Estado sejam afetados pela Moratória, o que estaria levando a uma perda que supera aos R$ 20 bilhões.
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