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Sábado, 25 de janeiro de 2025

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MT NA ELITE APÓS 35 ANOS

Caçula do Brasileirão, Cuiabá comemora 23 anos com onze títulos estaduais e quatro anos na Série A do Brasileirão

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Caçula do Brasileirão, Cuiabá comemora 23 anos com onze títulos estaduais e quatro anos na Série A do Brasileirão
O Cuiabá Esporte Clube comemora 23 anos nesta quinta-feira, 12 de dezembro. Fundado em 2001 pelo ex-jogador, Gaúcho, o time tem uma das histórias mais recentes de ascensão no futebol brasileiro. Desde que começou sua atuação profissional, nunca havia sido rebaixado, tanto em âmbito estadual como nacional. Neste ano, com a queda no Brasileirão, que havia ficado décadas sem um representante de Mato Grosso, o Dourado amargou seu primeiro descenso. Foram 4 anos representando MT na elite. Agora, para 2025, a meta é se reorganizar para oltar ainda mais forte. 


Leia mais: Meses sem técnico, indisposição entre direção e jogadores e descuido com a torcida: relembre 2024, ano que rebaixou o Cuiabá

Formado inicialmente como uma escolinha de futebol, a “Escolinha do Gaúcho”, o time se profissionalizou em 2003, quando chegou à final do Campeonato Estadual de Mato Grosso jogando contra o Barra do Garças. O jogo aconteceu no antigo Estádio José Fragelli (Verdão), com a presença de mais de 10 mil espectadores, que de forma inédita no futebol estadual, o Cuiabá conquistou o título de campeão mato-grossense em seu primeiro campeonato.

Ainda em 2003, participou na Série C do Campeonato Brasileiro e ficou em primeiro lugar do seu grupo na primeira fase. Na seguinte, ganhou do Palmas-TO no primeiro jogo fora de casa. No jogo de volta, foi eliminado na disputa dos pênaltis.

No ano seguinte foi bicampeão do estadual em cima do União de Rondonópolis. Em 2005, participou da sua primeira Copa do Brasil sob o comando de Oscar Conrado.

Entre os anos de 2006 e 2008, descontente com o excesso de desmandos da Federação Mato-grossense de Futebol, e alegando falta de recursos para continuar seu projeto em virtude da não renovação do contrato com seu patrocinador, o Cuiabá anuncia o licenciamento de suas atividades.

O retorno aconteceu em 2009, sob o comando da Família Dresch, que elevou o clube aos patamares atuais. Naquele ano, reestreou disputando a segunda divisão do Estadual, em que conquistou o vice-campeonato.

Nesse mesmo ano, a agremiação também chegou ao vice-campeonato da Copa Governador, título que foi conquistado em 2010. Em 2011, o Auriverde alcançou a Série D do Campeonato Brasileiro, e conseguiu o acesso para a Série C de 2012, após vencer os dois jogos das quartas-de-final contra o Independente de Tucuruí-PA pelos placares de 2 a 0 e 4 a 2, respectivamente.

Foi vice-campeão estadual em 2012, contra o Luverdense, quando perdeu em Lucas por 1 a 0 e venceu em casa pelo mesmo placar. Nos pênaltis, foi derrotado por 4 a 3.

Em 2013, o Dourado se consagrou campeão sobre o Mixto, em partida disputada no estádio Eurico Gaspar Dutra, Dutrinha, disputa também feita em dois jogos no mesmo estádio, com a mesma lotação, sete mil pessoas. Em 2014, o Cuiabá foi a final novamente, desta vez contra o recém promovido para a série B, Luverdense. As duas partidas foram vencidas pelo Dourado por 1 a 0.

Um feito histórico aconteceu em 2015: o time foi o primeiro de Mato Grosso a conquistar a Copa Verde, batendo o Remo em jogo de tirar o fôlego na Arena Pantanal. Isso garantiu a classificação para a primeira Copa Sul-Americana, em 2016, fato que marcou o Dourado como o primeiro do estado a participar de competição intercontinental.

Ainda em 2015, o Cuiabá venceu o Operário Várzea-grandense na final do estadual e chegou ao sexto título em 10 participações.

No ano seguinte, não venceu o mato-grossense, porém, disputou a Copa Verde, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e permaneceu na Série C do Brasileiro. No final do ano, foi campeão da Copa FMF sub-21. Outro mato-grossense foi conquistado em 2017 contra o Sinop.

O ano de ouro do time foi em 2018, quando no primeiro semestre foi campeão invicto do Estadual e, no segundo, a equipe que era comandada pelo técnico Itamar Schulle e conquistou o histórico acesso à Série B do Brasileiro. Ficou na segunda posição do Brasileiro Série C.

Garantido na segundona do Brasileirão, em 2019, venceu mais um Estadual, porém invicto desta vez. No nacional, terminou em oitava posição e foi bicampeão da Copa Verde vencendo o Paysandu na final.

A chegada aos principais pelotões do futebol nacional, feito que não acontecia há décadas em Mato Grosso, ocorreu em 2020, quando iniciou sua participação na Série B. o Dourado fez uma campanha sólida e se manteve no G4 durante quase todo campeonato, conquistando, assim, o acesso à Série A após 35 anos sem um representante de MT.

Naquele ano, houve boa aparição também na Copa do Brasil, chegando à fase de quartas de final, eliminando o Botafogo nas oitavas e sendo eliminado pelo Grêmio-RS nas quartas.

Em 2021 o Cuiabá iniciou a temporada com o título invicto do Estadual. Foi a décima conquista em 20 anos de história.

No segundo semestre, disputou a sua primeira Série A do Brasileiro, fazendo campanha sólida e se mantendo na elite para 2022. O clube conquistou ainda vaga na Copa Sul-Americana 2022, quando disputou pela segunda vez a competição internacional.

Em 2021, o time terminou na 15ª posição, com 47 pontos, somados em 10 vitórias, dezessete empates e onze derrotas. Em 2022 terminou beirando o Z-4. Ficou na 16ª, com 41 pontos, conquistados em 10 triunfos, 11 empates e dezessete revezes.

O ano passado, também de muita emoção na reta final, foi o melhor do time: terminou em 12º e classificado para a Copa Sul-Americana. Foram 51 pontos somados após uma sequência histórica de seis vitórias seguidas, com um total de 14 triunfos, 9 empates e quinze derrotas.

Neste ano a lua-de-mel com a elite acabou e o pesadelo do rebaixamento virou realidade. Após muita luta, problemas dentro e fora do campo, o time não conseguiu se manter na Série A. Encerrou sua pior aparição no Brasileirão, com 30 pontos, rebaixado na lanterna da tabela. Foi eliminado da Sula nos Playoffs diante do Palestino, do Chile.

Desde que nasceu, o Dourado nunca havia sofrido um descenso, pelo menos até 2024, ano atípico que foi atingido por fatores que colaboraram com o péssimo desempenho dentro de campo. Veja aqui as razões que contribuíram para o primeiro rebaixamento da história auriverde.
 
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