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Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

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Após operação, governador nomeia diretora da Santa Casa como adjunta da SES; servidor é novo chefe de hospital

Foto: Reprodução

Polícia Federal cumpriu mandados da Operação Panaceia no Hospital Regional de Cáceres

Polícia Federal cumpriu mandados da Operação Panaceia no Hospital Regional de Cáceres

O governador Mauro Mendes (União) nomeou a diretora do Hospital Estadual Santa Casa, Patrícia Dourado Neves, como nova secretária-adjunta de Unidades Especializadas da Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES-MT). Ela vai ocupar a função que era de Caroline Campos Dobes Conturbia Neves e que deixou o cargo após ser alvo da Operação Panaceia deflagrada pela Polícia Federal.


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A ação, deflagrada pela Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), investiga desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS). O afastamento da secretária, citada nas investigações como 'a mulher da SES', foi solicitado pela Justiça como medida cautelar. Ela pediu exoneração conforme informou o governo estadual.
 
No lugar de Patrícia Dourado, no comando da Santa Casa, assume Rodrigo Guimarães dos Santos. Lais Mota Alves vai ocupar o cargo de superintendente Administrativa e Financeira do Hospital Santa Casa. A portaria é assinada pelo governador Mauro Mendes (União).
 
Na terça-feira (10), Mendes exonerou Onair Azevedo Nogueira do cargo de diretor do Hospital Regional de Cáceres (240 km de Cuiabá). Ele foi preso na mesma operação, mas, recentemente, foi solto e é monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele foi substituído por Larissa Marques do Amaral Oliveira.
 
A operação
 
Ao todo, os policiais cumpriram 15 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária, além do afastamento de dois servidores públicos de suas funções. Também foi cumprida uma ordem judicial para o bloqueio de R$ 5,5 milhões.
 
Além da PF, as apurações contaram com a atuação da CGU, que promoveu auditoria e apontou irregularidades em contratações realizadas para o Hospital Regional de Cáceres.
 
Antes mesmo da assinatura dos contratos, a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE) emitiu parecer alertando as irregularidades aos servidores públicos envolvidos, mas as contratações prosseguiram normalmente.
 
A soma dos recursos federais destinados às empresas do grupo empresarial envolvido nas apurações totalizou cerca de R$ 55 milhões até agosto de 2024, com maior concentração no período de pandemia.
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