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Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

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Detento do raio 8 da PCE escreve carta e alega falta de produtos de higiene; secretaria nega

Foto: Reprodução

Detento do raio 8 da PCE escreve carta e alega falta de produtos de higiene; secretaria nega
Um detento, que está no raio 8 da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, escreveu uma carta de próprio punho relatando que a direção da unidade está impedindo que presidiários do espaço tenham acesso a direito essenciais na unidade. De acordo com eles, a direção não tem fornecido produtos de higiene básica e estão sem acesso à assistência médica, odontológica e psicológica. Eles solicitam maior frequência dos familiares. A Secretaria de Justiça (Sejus-MT) nega. 


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Com receio de retaliação, o detento não se identificou na carta. De acordo com ele, todos os “colegas” da unidade concordam com os termos escritos por ele. O autor da carta também denuncia “coisas erradas” feitas por policiais penais.
 
“Isso não é regalia, mas sim o básico para que possamos ter o digno para sobreviver. Aqui existem várias coisas erradas por parte dos policiais penais desta unidade. Nós aqui devido a represálias não colocaremos nossos nomes”, diz trecho da carta.
 
Outra reclamação é de que os reclusos estão sem acesso a compras e que a entrada dos parentes com produtos de higiene não foi autorizada. Eles também alegam que seus familiares são “humilhados” ao entrarem no espaço e que estão há quase três meses sem cortar o cabelo.
 
Quando o autor cita que os detentos estão sem “compras”, está se referindo ao Mercadinho da PCE, que era tocada pela Associação dos Servidores da Penitenciária do Estado (Aspec). Entretanto, após a operação do Grupo de Atuação Especial contra ao Crime Organizado (Gaeco), no início de dezembro, o estabelecimento não está mais em funcionamento.

Outro lado

Confira abaixo o posicionamento da Sejus na íntegra: 

NOTA

A Secretaria de Justiça (Sejus-MT) informa que as denúncias mencionadas não procedem e esclarece que todos os atendimentos e produtos oferecidos aos reeducandos são realizados regularmente, em conformidade com a Lei de Execução Penal, em todos os raios da Penitenciária Central do Estado (PCE). A Secretaria destaca, ainda, que não recebeu nenhuma reclamação formal por parte dos reeducandos.


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