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Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

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Coronel Assis critica decreto sobre uso da força policial: 'governo federal vive num mundo paralelo'

Foto: Reprodução/PodOlhar

Coronel Assis critica decreto sobre uso da força policial: 'governo federal vive num mundo paralelo'
O deputado federal Coronel Assis (União) voltou a criticar o decreto do governo federal que regulamenta o uso da força por policiais em todo o país. Em participação no PodOlhar, o parlamentar afirmou que as medidas previstas no texto refletem um "mundo paralelo" e acusou o Ministério da Justiça de agir de forma desalinhada com a realidade da segurança pública no Brasil.


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Entre os pontos do decreto, a regulamentação estabelece que o uso de armas de fogo deve ser um último recurso, sendo proibido contra pessoas desarmadas em fuga ou veículos que desrespeitem bloqueios policiais, salvo em situações de risco à vida do policial. Para Coronel Assis, tais diretrizes desconsideram a complexidade do combate à violência no país.

“O governo federal, parece que ele vive em um mundo paralelo. Nós sabemos que segurança pública é um problema gigantesco dentro do Brasil. Hoje, no Brasil, nós temos 88 facções criminosas catalogadas. É muita gente cometendo crime. Um decreto que limita a atividade policial não tem serventia nenhuma”, afirmou.

O deputado também criticou o vínculo entre a adesão ao decreto e a liberação de recursos federais para a segurança pública nos estados. Ele classificou a medida como "desonesta para o cidadão brasileiro" e afirmou que representa uma tentativa de enfraquecer as instituições policiais com uma "agenda ideológica progressista".

Assis destacou que o uso progressivo da força já é uma prática consolidada nos procedimentos operacionais das polícias há mais de uma década, aprendida desde os bancos escolares das academias. “Isso começa com uma ordem verbal, depois com a imposição corporal de força, mobilização, uso de equipamentos menos letais e, no final, o uso de arma letal. Isso já existe nos nossos procedimentos há décadas”, ressaltou.

Ao ser questionado sobre episódios de violência policial que contrariam essas práticas, como o caso recente em São Paulo, onde um policial empurrou um homem de uma ponte, o deputado reconheceu que esses episódios ocorrem, mas defendeu que são exceções. “Esse cara tem que ser punido. E está sendo. Agora, nós não podemos nivelar por baixo. Quantas ocorrências são atendidas pela Polícia Militar de São Paulo? Milhões. Casos isolados acontecem e são punidos”, argumentou.

O parlamentar também criticou políticas de desencarceramento e o que chamou de "garantismo penal", que, segundo ele, favorecem os criminosos e limitam a eficácia da atuação policial. “O criminoso dá risada do sistema de justiça criminal brasileiro. Nós deveríamos estar potencializando a ação da polícia, não limitando com regras que classificam todos como se fossem maus profissionais”, afirmou.

Coronel Assis concluiu reiterando que, na sua visão, o governo deveria estar mais focado em ações rigorosas contra as facções criminosas do país e classificou o debate em torno do decreto como uma "cortina de fumaça".
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