Exames de raio-x da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) não encontraram marcas de tiros no corpo da rapper Laysa Moraes Ferreira, 30 anos, a La Brysa. Ela foi encontrada morta na tarde de quinta-feira (9), no Rio Cuiabá. Ninguém foi preso até o momento.
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O corpo dela foi encontrado por um pescador depois de ter enroscado em uma pedra do rio. Ao ser retirado das águas, agentes do Núcleo de Pessoas Desaparecidas (NPD), da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), perceberam algumas tatuagens no cadáver, semelhantes às que a vítima tinha.
Encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), o corpo foi submetido a um exame de raio-x, que não apontou nenhuma marca de tiro. O laudo de necropsia também apontou que ela morreu por afogamento. Não está descartado a possibilidade de ela ter sido jogada viva no rio.
Os peritos também localizaram uma nota de R$ 100 no bolso da calça de La Brysa. Isso afasta a possibilidade de ela ter sido vítima de latrocínio. Entretanto, a hipótese só será totalmente descartada com as investigações da DHPP. O inquérito será presidido pelo delegado Edson Pick.
A jovem, que é natural de Campo Grande (MS), estava desaparecida desde o dia 3 de janeiro. Amigos tentaram contatar a cantora, mas, por não obterem nenhuma resposta, decidiram ir até a residência dela, no bairro Santa Isabel, na Capital.
Os colegas encontraram a porta destrancada e todos os pertences dela na casa. Desde então, a Polícia Civil iniciou as buscas pela jovem. O corpo dela foi encontrado no rio Cuiabá durante a tarde de quinta-feira.
A vítima estava enrolada em um tapete e, junto ao corpo, foi encontrada uma lata contendo concreto. A perícia apontou que a jovem morreu em decorrência de um afogamento.
O delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu, afirmou que a forma como o corpo foi encontrado sugere o envolvimento de facção criminosa no assassinato.