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Quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

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POLÍCIA CONTINUA INVESTIGANDO

Mais uma vítima de cemitério clandestino é identificada e número chega a 4

Foto: Reprodução

Wilner, Andris, Rafael e Matheus, respectivamente

Wilner, Andris, Rafael e Matheus, respectivamente

O número de vítimas confirmadas no cemitério clandestino encontrado em Lucas do Rio Verde (343 km de Cuiabá) aumentou para quatro com a identificação de mais um corpo. O novo nome revelado é o de Mateus Bonfin de Souza, de 18 anos. Ele se junta a Wilner Alex de Oliveira Silva, 29, Rafael Pereira de Souza e o venezuelano Andris David Mattey Nadales, de 19 anos, cujos corpos também foram identificados.


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O local foi indicado por um suspeito preso após um confronto com a Polícia Militar na sexta-feira (10). A localização dos cadáveres foi realizada com a mobilização das equipes da Politec de Sorriso, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, que trabalharam intensamente para realizar as perícias.

Durante a ação, foram encontradas dez covas, das quais cinco continham ossadas e seis corpos, totalizando 11 vítimas. Algumas das vítimas estavam em avançado estado de decomposição, e uma delas foi encontrada em estado de putrefação, sugerindo que se trata de um homicídio recente.

A Polícia Técnica (Politec) e as forças de segurança acompanharam a abertura das covas e a remoção dos corpos para a perícia. Todos os restos mortais encontrados foram encaminhados para as unidades de Medicina Legal, tanto no interior quanto na capital, para exames de necropsia e identificação técnica das vítimas.

A triagem dos corpos será realizada pelo Instituto Médico Legal (IML), que avaliará o grau de decomposição e utilizará métodos adequados, como papiloscopia, odontologia legal ou exames de DNA, para identificar as vítimas.

A Politec orienta familiares de pessoas desaparecidas em Lucas do Rio Verde e região a comparecerem em uma das unidades de Medicina Legal para a coleta de material genético. Este material será confrontado com as amostras biológicas das vítimas encontradas. Caso a pessoa desaparecida tenha realizado tratamento dentário, é recomendado que a família forneça prontuário odontológico, incluindo exames de imagem como radiografias ou tomografias.

A coleta de material genético é simples e indolor, feita com um cotonete na parte interna da bochecha. Os dados serão inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos e, caso seja identificado um possível parentesco, os peritos entrarão em contato com os familiares para dar continuidade aos procedimentos legais de liberação do corpo.

O caso segue em investigação pela Polícia Civil.
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