O governador Mauro Mendes (União) ainda não definiu se vai rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá. Ele destacou que, no final do ano passado, fez uma repactuação com as empresas responsáveis pelo projeto, estabelecendo novos prazos. No entanto, o acordo não vem sendo cumprido.
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Mauro afirmou que uma equipe técnica do governo está analisando o contrato para definir os próximos passos.
“Para quem já perdeu esse tempo todo, eu prefiro perder mais um dia, mais dois, mais uma semana, mas tomar uma decisão muito madura e muito segura para não penalizar o estado depois”, ressaltou em coletiva na tarde desta segunda-feira (03).
O governador comentou que o consórcio tem tido dificuldades para tocar a obra e que a rescisão pode ser “o melhor remédio” neste momento, mas precisa ser feita de forma calculada, sem basear-se apenas em “apelos ou convicções”.
Ele reconheceu que as empresas foram prejudicadas durante um ano pela gestão do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que, segundo Mauro, tentou travar o início da construção do modal. No entanto, ele afirmou que isso não justifica a lentidão da obra.
“Entretanto, o desempenho não está bom, e é sobre isso que os técnicos estão se debruçando. Vou tomar essa decisão o mais rapidamente possível, quando sentir segurança em todas as informações que pedi. Existem vários técnicos trabalhando nisso, então o governo não vai se pronunciar antes de ter uma posição bem estudada e decidida”, enfatizou.