A vereadora por Cuiabá Maysa Leão (Republicanos) criticou a atuação da secretária municipal de Educação, Solange Dias, diante dos desafios da pasta. Durante a sessão ordinária desta terça-feira (4), Maysa destacou que a gestora está "perdida" e, por não conhecer os problemas do setor, muitas decisões acabam centralizadas nas mãos do prefeito Abilio Brunini (PL).
“A secretária Solange está perdida. Ela não é de Cuiabá, não conhece as unidades, e o prefeito teve que assumir muitas decisões. Se continuarmos dessa forma, sinto dizer aqui, e não falo criticando o prefeito, porque ainda não há tempo para isso, estamos há 30 dias de mandato, temos que ser cooperativos, não vai dar certo assim”, ressaltou.
“Não dá para centralizar. Precisamos que ele delegue e passe para alguém que tome decisões, que reúna, que utilize esta Casa, os vereadores, os coordenadores experientes, os diretores experientes, a comunidade”, continuou.
Antes da crítica, Maysa relatou que, antes de Abílio assumir o comando da cidade, tentou alertá-lo sobre problemas que poderiam surgir, mas foi ignorada.
“Infelizmente, as demandas eram muitas. No dia 18 de novembro, enviei um WhatsApp: ‘Prefeito, o lotacionograma da Educação fecha em 22 de novembro. Edilene Machado vai determinar como será a tônica da sua gestão. Podemos correr atrás, revisar esses documentos, essas nomeações, visitar as escolas. Me coloco à disposição, coloco meu gabinete para levantar quais nomes sim, quais nomes não’”, relatou.
“Viramos o ano. No dia 20 de dezembro, ainda não tínhamos coordenadores e diretores nas escolas. Perturbei a vereadora Samantha [Iris, PL], a primeira-dama, para marcar reuniões. Persegui a secretária Solange, que certamente já está pensando: ‘Meu Deus, essa mulher não tem vida’, porque mando mensagens para ela dia sim, dia sim. Todos os dias, três a quatro vezes, para tentar resolver problemas. Estou aqui para ajudar”, acrescentou.
As declarações da vereadora ocorreram após o prefeito adiar o início das aulas na rede municipal para o dia 10 de fevereiro. Abílio justificou o adiamento devido à falta de contratos com empresas de manutenção e limpeza das escolas, além de dificuldades na aquisição de materiais de limpeza, causadas por atrasos nos repasses deixados pela gestão anterior, de Emanuel Pinheiro (MDB). Segundo Maysa, essa situação poderia ter sido evitada se o prefeito tivesse ouvido suas recomendações.
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