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Mauro diz não temer debandada na base próximo ao fim do mandato e nega entrega de cargos ao PL em troca de apoio

04 Fev 2025 - 17:07

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Jardel P. Arruda

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro diz não temer debandada na base próximo ao fim do mandato e nega entrega de cargos ao PL em troca de apoio
O governador Mauro Mendes (União) afirmou não temer uma possível debandada em sua base na Assembleia Legislativa com a aproximação do fim da gestão e diante das articulações para as eleições de 2026.


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Ao ser questionado sobre o assunto, Mauro destacou que sempre manteve boa relação com os deputados estaduais e nunca forçou nenhum deles a votar a favor de projetos do Executivo. Ele ressaltou que a maioria apoiou suas propostas por entender que eram benéficas para o estado.

“Sempre tive uma boa relação com a Assembleia, de relativa independência com todos. Nunca forcei ninguém a votar com o governo. A maioria votou porque eram bons projetos para Mato Grosso. Nunca mandei um projeto que nós não pudéssemos discutir abertamente, democraticamente, com qualquer cidadão. Pode até não concordar, mas as intenções sempre foram boas e os resultados também”, destacou.

Como foi reeleito governador, Mauro deve concorrer ao Senado no próximo ano. No entanto, a discussão gira em torno de qual composição ele deve integrar para lançar seu projeto. Atualmente à frente do União Brasil em Mato Grosso, ele pode compor a chapa articulada pelo PL.

Essa ideia foi sugerida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante visita a Cuiabá, em outubro do ano passado. Desde então, a proposta vem sendo discutida como parte de um esforço da direita para replicar o desempenho obtido nas eleições municipais, quando conquistaram as prefeituras dos principais colégios eleitorais de Mato Grosso.

Abertura para o PL

Ao ser questionado se essa aproximação poderia abrir espaço para que representantes do partido de Bolsonaro participem de seu governo, Mauro descartou a possibilidade, afirmando que essa postura nunca foi adotada ao longo de seus seis anos de gestão.

“O governo não trabalha com esse negócio de troca de cargo por apoio político”, ressaltou.
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