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Em meio a rumores de saída, Valtenir garante que Fávaro fica em ministério: “não passa de especulação”

04 Fev 2025 - 17:40

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Jardel P. Arruda

Foto: Tchélo Figueiredo/ OD

Em meio a rumores de saída, Valtenir garante que Fávaro fica em ministério: “não passa de especulação”
O ex-deputado federal Valtenir Pereira, assessor especial de assuntos parlamentares da Presidência da República, descartou que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, esteja na lista de trocas da reforma ministerial que será promovida pelo presidente Lula (PT). Segundo ele, as informações que circularam nos últimos dias sobre a saída de Fávaro para dar lugar ao deputado federal Arthur Lira (PP-AL) são “meras especulações”.


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"Na verdade tem muita especulação lá na Esplanada dos Ministérios. Então, alguma reforma o presidente Lula deve fazer, mexer em algumas peças importantes para poder dar agilidade, mas eu acredito que o senador Fávaro, hoje ministro da Agricultura, deve seguir à frente, sim, da pasta, se não passa de uma especulação", disse Valtenir em entrevista nesta terça-feira (4). 

A declaração foi dada em entrevista durante assinatura do termo de compromisso do governo do Estado com a Caixa para viabilizar a construção de casas populares por meio do programa SER Família Habitação. 

A saída de Fávaro do Mapa já era debatida nos bastidores, mas ganhou força nas últimas semanas com a articulação para que o ex-presidente assuma o comando da pasta. Segundo informações de bastidores, Lula estaria disposto a entregar o Mapa a Lira como parte da reforma ministerial planejada para o início de 2025.

Além disso, aliados do presidente Luiz estariam insatisfeitos com a atuação de Margareth Buzetti (PSD) no senado e defendem o retorno de Carlos Fávaro ao Congresso. A suplente, que assumiu a vaga de Fávaro, é vista como bolsonarista e nem sempre vota alinhada com o governo em pautas prioritárias, segundo reportagem da Folha de São Paulo.

Ainda conforme a Folha, os governistas avaliam que o presidente vem perdendo força na Câmara e Senado e, por isso, defendem que os senadores, que se tornaram ministros, voltem a suas posições na Casa para fazer a defesa de Lula nos embates com a oposição.
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