A filha do advogado Renato Nery, Livia Nery, afirmou que a elucidação do assassinato do pai, ocorrido em julho de 2024, é fundamental não apenas para a família, mas para garantir mais segurança à advocacia. Segundo ela, a impunidade pode tornar outros profissionais vulneráveis a crimes semelhantes.
ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM A FAMÍLIA DO EX-PRESIDENTE DA OAB, RENATO NERY:
“Eu acho que os casos precisam ser solucionados. Quando os casos são solucionados e as pessoas são punidas, isso inibe. Mas se esses casos caem no anonimato e no esquecimento, pode acontecer com qualquer outro”, disse Livia em entrevista ao PodOlhar.
O advogado foi morto a tiros em frente ao próprio escritório, na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá. Ele atuava há décadas em disputas agrárias e chegou a levar processos a instâncias superiores. Para Livia, o compromisso do pai com a justiça precisa ser lembrado.
“O legado dele, eu acho que eu e os meus irmãos estamos tentando digerir até agora, porque dependendo da solução ou não, se isso ficar impune, pareceria que a luta foi em vão. Mas não acredito dessa forma. O maior legado do meu pai é a integridade e a busca pela verdade. Ele sempre lutou pelo que era direito e devido”, afirmou.
O advogado e amigo de Renato, Walmir Cavallieri, também defendeu que a conclusão do caso é essencial para evitar novos crimes e destacou o trabalho da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
“Nós temos plena confiança e temos comprovado a atuação do Dr. Bruno, que é o delegado à frente dessa investigação, e do escrivão Davi, além dos outros policiais que estão na rua colhendo informações e fazendo investigações técnicas. Temos a certeza de que eles vão chegar a um bom termo”, declarou.
Para ele, a dedicação de Renato à advocacia e sua crença na justiça devem servir como incentivo para que o caso seja esclarecido.
“Ele sempre dizia o seguinte: nunca deixe de lutar pelos seus direitos. Lute até o fim. Uma hora, a verdade aparece. E é isso que nós estamos tentando fazer. Estamos lutando para saber com certeza quem são os responsáveis. Não queremos cometer injustiça”, concluiu.
O caso segue sob investigação.
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