O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou que a parceria do governo estadual com o PL continua vigente, mas considerou natural que partidos políticos apresentem candidatos para a disputa pelo Palácio Paiaguás em 2026. A declaração foi dada nesta terça-feira (18), em resposta a questionamentos sobre a manutenção da aliança, diante das movimentações do PL para lançar candidatura própria ao governo.
Leia também
Temer sugere que STF reveja penas do 8 de Janeiro para evitar embate com o Congresso
Pivetta, que pretende disputar a sucessão do governador Mauro Mendes (União), ressaltou que o chefe do Executivo foi reeleito com apoio do PL, mesma coligação que garantiu a reeleição do senador Wellington Fagundes (PL). No entanto, dentro do partido, Fagundes já afirmou que a legenda não abrirá mão de concorrer ao governo e também a uma das duas vagas ao Senado. Além do senador, o PL avalia o nome do empresário Odílio Balbinotti como possível candidato.
"Os prefeitos (que demonstraram afinidade durante evento nesta terça) são amigos que a gente faz ao longo da trajetória, né? Pessoas queridas. Olha, todo relacionamento republicano, relacionamento bom, fortalece a gente. Seja para viver ou seja para fazer política. Um bom relacionamento é fundamental, sem dúvida", afirmou Pivetta.
O vice-governador reforçou sua intenção de disputar o governo, mas destacou que, no momento, seu foco está no mandato atual. "A minha firme intenção é ser candidato, só que na posição que eu estou é de vice-governador e eu preciso concluir esse ciclo junto com o Mauro. Então, a minha intenção é me apresentar para ser candidato à próxima eleição. Tudo no seu tempo", disse.
Sobre a continuidade da parceria com o PL, Pivetta afirmou que o acordo permanece válido, a menos que haja um rompimento formal. "Essa parceria com o PL está em vigor. Ao menos na última eleição houve isso. Nós fizemos uma coligação com o PL, em que o Mauro foi para a eleição, o senador Wellington se reelegeu na mesma coligação. Então, se não romper, isso está em vigência", explicou.
No entanto, ele reconheceu que cada partido tem o direito de lançar seus próprios candidatos. "Agora, é legítimo cada partido pleitear, tentar construir nomes viáveis. É legítimo isso. E bom para a sociedade também ter bastante alternativa", concluiu Pivetta.