A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (11) a Operação Escambo Eleitoral, que tem como alvo os vereadores de Várzea Grande Adilsinho (Republicanos) e Kelber Feitoza (PSB). A investigação aponta que os parlamentares estariam envolvidos em suposto esquema de compra de votos, com promessas de pagamento em dinheiro e fornecimento de água em troca de apoio eleitoral.
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Os gabinetes dos vereadores foram alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.
Logo após a operação da PF, Adilson conversou com os jornalistas enquanto acontecia a sessão ordinária. Ele afirmou que não tinha conhecimento da operação e que recebeu os agentes em sua casa e entregou seu telefone celular.
"É uma investigação da Polícia Federal sobre a Justiça Eleitoral, e a gente não tinha conhecimento até então. Eu recebi eles, minhas filhas estavam em casa, a minha esposa. A gente recebeu eles e graças a Deus correu tudo certo. Levaram o meu celular, mais nada", declarou o vereador.
“Estou muito tranquilo. Meu advogado não teve acesso ao processo e vai tomar pé da situação e vamos saber do que realmente se trata. Tenho compromisso com a população de Várzea Grande”, completou.