O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou que a reforma tributária foi conduzida "de trás para frente" e que o governo estadual já trabalha para minimizar seus impactos ao longo do período de transição.
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“Os parlamentares federais que aprovaram essa reforma não se preocuparam em definir o tamanho do Estado que a sociedade quer patrocinar”, declarou Pivetta, destacando que a nova estrutura tributária prevê um dos impostos sobre valor agregado (IVA) mais altos do mundo.
O vice-governador criticou a ausência de uma reforma administrativa anterior à tributária, argumentando que a contenção de gastos deveria ter sido priorizada.
“A reforma administrativa, que deveria ter sido trabalhada há muito tempo para diminuir o custo do Estado, não foi feita no Brasil”, afirmou.
Apesar das críticas, Pivetta disse que Mato Grosso já está se preparando para as mudanças, garantindo que o estado chegará a 2033 “sem sustos”, mantendo capacidade de investimentos e a qualidade dos serviços públicos.
O governo deve enviar à Assembleia Legislativa, até março, o projeto do programa "MT33", que prevê medidas para adaptar Mato Grosso à nova realidade fiscal. A proposta será coordenada pelo próprio vice-governador e faz parte da estratégia da gestão Mauro Mendes (União) para manter o equilíbrio financeiro do estado.