Preso por suspeita de envolvimento no assasinato da adolescente Emily Azevedo Sena, de 16 anos, Cristian Albino Cebalho de Arruda, de 28, publicou vídeo de um bebê recém-nascido em seu perfil no Instagram na tarde dessa quarta-feira (12), dando a entender que era o pai da criança. Cristian ainda escreveu: "seja bem-vinda, minha filha". 

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A esposa do suspeito, identificada como Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, e dois suspeitos que ainda não tiveram os nomes divulgados também foram presos na manhã desta quinta-feira (13), quando o corpo de Emily foi encontrado no quintal da casa dos acusados. 

Além do vídeo, Cristian também tinha um destaque nomeado como "Filha" no Instagram. Nele, há apenas a foto de uma ultrassom, onde o suspeito volta a dar a entender que seria da fiha. No entanto, a imagem está disponível na internet. 

Ele e Nataly foram presos após procurarem o Hospital Santa Helena, em Cuiabá, alegando serem os pais da bebê. Exames realizados na unidade de saúde comprovaram que a mulher não possuía histórico de gravidez. O caso foi registrado e encaminhado à delegacia. 

No Instagram, Cristian se apresentava como chef de cozinha e publicava registros da rotina de trabalho. 

Jovem estava desaparecido 

A jovem, que estava grávida de nove meses, desapareceu quando saiu de casa para buscar algumas roupas de bebê que havia ganhado. Desde então, a jovem não deu mais notícias aos amigos e familiares.

O corpo da adolescente foi encontrado enterrado no quintal de uma residência no bairro Jardim Florianópolis. Foi constatado que a menor tinha marcas de facadas na barriga, além de ter sido estrangulada.

Horas após o desaparecimento, uma recém-nascida deu entrada no Hospital e Maternidade Santa Helena, em Cuiabá. Na ocasião, uma mulher alegou que havia realizado o parto em casa, mas ao realizar um exame, foi apontado que a suspeita não estava em estado puerpério.

Durante uma busca, o corpo de Emilly foi encontrado enterrado no quintal de uma casa. Dois suspeitos de envolvimento no crime foram presos e encaminhados para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento.