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Vereador nega perda de força do bolsonarismo e diz que apoiadores desistiram de ir a Copacabana por medo da prisão

18 Mar 2025 - 11:09

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Luis Vinicius

Foto: Assessoria/Câmara de Cuiabá

Vereador nega perda de força do bolsonarismo e diz que apoiadores desistiram de ir a Copacabana por medo da prisão
O vereador Rafael Ranalli (PL) refutou a tese de que o bolsonarismo esteja em declínio e questionou as estimativas de público do ato realizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no último domingo (16), em Copacabana, Rio de Janeiro. Ranalli afirmou que muitos apoiadores não compareceram por medo de prisão, citando os desdobramentos da invasão aos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.


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"Muitas pessoas me mandaram mensagem dizendo que não iriam por medo de ser presas. Isso é uma guerra de narrativas. A PM do Rio de Janeiro fala que tinha 400 mil pessoas; a USP e a esquerda fala em 18 mil. 18 mil não tinha, talvez também não tivesse 400 mil, mas o objetivo foi alcançado e a anistia será pautada. Vamos ficar discutindo números? Não acho, prova disso é que o nosso governador foi até lá com nossa primeira-dama. Se o bolsonarismo estivesse perdendo força, o governador, que é um dos melhores do país, não estaria lá. Entreguei 6 mil adesivos no Choppão, sob chuva. Acredito que não está perdendo força", declarou Ranalli à imprensa nesta terça-feira (18).

A polêmica sobre o número de participantes se intensificou após a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) divulgar uma estimativa de 400 mil pessoas no comício a favor da anistia de Bolsonaro e aliados. O número contrasta com a estimativa da Universidade de São Paulo (USP), que calculou um público de 18 mil no momento de maior concentração.

Diante da divergência, os deputados estaduais Yuri Moura (PSOL-RJ) e Renata Souza (PSOL-RJ) solicitaram esclarecimentos à PMERJ e ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Segundo apuração do jornalista Octávio Guedes, da GloboNews, a ordem para divulgar a estimativa de 400 mil teria partido do Palácio Guanabara. O governador Cláudio Castro teria entrado em contato com o comandante da PM, coronel Menezes, que inicialmente estimou o público em 50 mil, antes de receber a orientação para divulgar um número maior. O governador nega qualquer interferência.

A divulgação de uma estimativa oficial pela PMERJ representa uma mudança na prática da corporação, que tradicionalmente evita fornecer números de manifestações políticas. A discrepância entre os cálculos reforça a disputa de narrativas em torno do evento.
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