O deputado estadual Júlio Campos (União) comentou o ato realizado em Copacabana, no Rio de Janeiro, no último final de semana, em defesa da anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Segundo ele, a manifestação teve baixa adesão porque foi organizada de forma precipitada e sem atrativos para o público.
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"Eu acho que foi muito precipitado, não era o momento, podia ser mais adiante, mas eu acho que faltou organização, faltou convite, faltou mobilização ", afirmou.
O evento contou com divergência nos números de público. A Polícia Militar estimou a participação de 400 mil pessoas, enquanto o instituto Datafolha apontou 30 mil presentes.
Segundo reportagem do jornalista Octavio Guedes, teria partido do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), a ordem para a PM do Estado divulgar a estimativa de presentes. Castro esteve presente no ato.
Para Júlio, a escolha da data e do horário prejudicou a presença de mais manifestantes.
"Você levar o povo, domingo de manhã, 9 horas, sem cerveja, sem escola de samba, e acabou de fazer um Carnaval, o povo gastou tudo que tinha”, destacou.
Apesar das dificuldades, ele ressaltou o apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentando que mesmo diante das adversidades o ex-presidente conseguiu reunir um número expressivo de pessoas, mostrando que ele ainda “tem muito prestígio”.
O deputado reforçou que a pauta da anistia segue em alta e precisa ser discutida.
"Está quente e tem que estar, porque estamos lutando pela anistia. Tem que haver urgente essa anistia para pacificar o país. Chega de briga", enfatizou.