Morreu na tarde este domingo (13)aos 82 anos, o apresentador, jornalista, radialista e narrador esportivo Edivaldo Ribeiro. Natural de Santo Anastácio, no interior de São Paulo, ele estava em casa, na capital, e enfrentava um câncer de pulmão e estava afastado da televisão havia mais de dois anos.  

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Com uma carreira iniciada em 1960, como locutor das Casas Pernambucanas, Edivaldo passou três anos no setor comercial antes de estrear no rádio, em 1963, no norte do Paraná. Trabalhou em Londrina nas rádios Auri Verde, Paiquerê e Jornal de Maringá até 1966.  

Em 1966, sua voz firme chegou à televisão paranaense pela TV Coroados. Dois anos depois, inaugurou o programa "Sala de Informação" na TV Tibagi, em Apucarana. Ainda no Paraná, marcou presença nas transmissões de partidas de futebol, encerrando sua atuação no estado em 1972, quando veio para Mato Grosso para apresentar o programa "Educação Rural".  

Logo depois, ingressou na TV Morena, então afiliada da Rede Globo, do Grupo Zahran, cinco anos antes da divisão entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em 1976, mudou-se para Cuiabá, onde iniciou uma trajetória marcante na comunicação mato-grossense. Atuou na Rádio A Voz do Oeste e, posteriormente, na TV Centro América, onde apresentou programas esportivos e o "Bom Dia Mato Grosso", permanecendo por oito anos.  

Entre 1988 e 1989, foi âncora nos telejornais e talk shows da TV Brasil Oeste e da TV Manchete. Em 1992, passou a integrar a equipe da TV Manchete, atual TV Rondon, onde seguiu com sua atuação no jornalismo.  

A partir de 1999, ancorou os talk shows "O Povo Reclama" e "Revista da Manhã" na TV Gazeta. Em seguida, passou pela TV Mundial, onde dirigiu e apresentou programas como "Ministério do Povo".  

Em 2003, Edivaldo retornou ao rádio pela Rádio Cultura e, em 2007, assumiu a programação da Rádio Cidade, onde permaneceu até 2012. No mesmo ano, iniciou o programa "Tribuna" na CBN Cuiabá.  

Mesmo afastado por recomendação médica nos últimos anos, Edivaldo seguia ligado ao Grupo Vila Real e à direção do portal "O Bom da Notícia", além de comandar programas políticos em formato de talk shows e podcasts, exibidos nas redes sociais como YouTube e Facebook.