O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, criticou a convocação feita pela Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos sobre o modelo de gestão do novo Hospital Central. Segundo ele, o pedido partiu de uma motivação política.
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“Essa é uma convocação que parte de um deputado de oposição. Parece uma decisão meio míope sobre essa questão”, afirmou, ao comentar a solicitação feita pelo deputado Lúdio Cabral (PT), que questiona a legalidade do Projeto de Lei Complementar nº 10/2025.
Figueiredo comparou o atual debate à aprovação de outro projeto recente, que não enfrentou resistência na Casa.
“Recentemente, a Assembleia aprovou uma lei para a construção do Hospital do Amor em Rondonópolis e não teve nem audiência pública, nem polêmica. Agora tem”, pontuou.
A proposta do governo é contratar diretamente a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospitalar Albert Einstein para gerir o Hospital Central, com base em permissivos legais.
“A legislação nos permite adotar esse procedimento. E se permite, temos o direito de utilizá-lo”, rebateu.
Ele também garantiu que a gestão da unidade será feita pela própria instituição, sem intermediações.
“Quem estará administrando esse hospital será, sim, o Albert Einstein. Não será outro representando. Nós garantimos que isso não vai acontecer. O Estado assume suas decisões e vai buscar o melhor. Não serve o segundo, nem o terceiro. Queremos o melhor do país”, ressaltou.